segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A MALDIÇÃO DE CARLINHOS BROWN II - REVISTA ABSURDA



Às vésperas do lançamento do programa “The Voice Brasil”, versão brasileira do reality musical “The Voice”, que contará com Daniel, Lulu Santos, Cláudia Leitte e Carlinhos Brown como instrutores, vem até nós o risco iminente de contar com o cantor baiano fazendo parte desse programa. Tudo porque, como todos sabem, existe em Carlinhos Brownuma maldição que parece inexplicável para uns e perfeitamente explicável para outros.

A maldição de Carlinhos Brown pode ser comparada a mesma carregada pela música“Gita”, de Raul Seixas. Segundo fãs declararam na época que a música foi regravada pela cantora Rosa Maria para ser utilizada na abertura da novela “Brida”, da Rede Manchete, a música traria consigo uma maldição contra quem a regravasse e a utilizasse. Lenda ou realidade, a crise da Manchete se agravou ainda mais, a novela foi encerrada às pressas e a emissora fechou as portas em 10 de maio de 1999.

Fora que “Brida” era a adaptação de um livro do Paulo Coelho, que responde toda a zuação em cima dele.

Voltando a Carlinhos Brown, o site gaúcho Zerozen publicou um documento dividido em duas partes que comprova que a maldição colocada na conta do cantor baiano é real e não um amontoado de besteiras ou provas infundadas. Seja como for, o texto original foi retirado do ar, mas a internet é um lugar mágico que desde o dia 01 de fevereiro de 2004 disponibiliza o texto  aqui e que será reproduzido na íntegra a partir de agora:

A Maldição de Carlinhos Brown

No Zzfiles deste mês abrimos nossos arquivos secretos para apresentar-lhes evidências incontestáveis e conclusivas da “Maldição de Carlinhos Brown”. Por nossa própria conta e risco, seguimos pequenas pistas deixadas na mídia, que, estranhamente, não foram investigadas. Conseguimos estabelecer uma rede de pessoas que tiveram contato com essa figura ímpar do nosso cenário musical e caíram em desgraça física, financeira ou moral. É… Mano Brown não é mole não.

Brown é um pé-frio, sangue-ruim, que só atrai azar e infortúnio para quem cruza seu caminho. Nossas desconfianças começaram com o rompimento da banda mineira Sepultura.


Muitas versões sobre o fim foram divulgadas pela imprensa do mundo todo, mas nem as questões empresariais ou mesmo financeiras foram decisivas para a separação do grupo brasileiro de maior sucesso no exterior. O Sepultura acabou por causa da improvável participação do Bruxo Brown no álbum Roots, que detonou divergências musicais irreversíveis entre os integrantes da banda. Max “Ah eu tô maluco” Cavalera, vocalista do Sepultura e grande responsável pela mudança do som da banda, em seus dois últimos álbuns, querendo assumir o controle criativo da banda convidou Brown para gravar uma música com o Sepultura sem o grupo saber. O resto da banda, que já tinha achado aquele negócio de gravar música com tribo indígena um programa de índio, não pensou duas vezes e pediu a conta.

Como diz o ditado popular: o diabo nunca fica sozinho, mas separa todos a sua volta. Carlinhos Brown foi também o pivô do divórcio entre o compositor Chico Buarque e a atriz Marieta Severo. Depois de quase trinta anos de casamento enfrentando a ditadura militar, o exílio, o vício de cocaína de Chico e todo resto, a relação acabou. Tudo por que eles, infelizmente, não estavam preparados para ter o inventor da timbalada como genro. Para quem não sabe o feiticeiro Brown é casado com a filha mais nova do casal, Helena. Parece que a briga final se deu num daqueles almoços de domingo. Toda família Buarque de Hollanda reunida e Brown larga aquela sua máxima: ” o nada não existe, pois o nada já é um elemento excessivo de informações”. Nesta noite o casal teria tido uma briga violenta, que acabou culminando com o divórcio. Segundo informações de vizinhos foram ouvidas frases acusativas dos dois lados, mas apenas uma pode ser entendida com clareza, Chico consternado gritava: “se você tivesse deixado que ela estudasse em Cuba nada disso teria acontecido…”


Mas nem só de separações e discórdia é feita a maldição de Brown. Aqueles que se envolvem com a Black Magic Brown podem ter um fim pior. Como é o caso da Marisa Monte. Em sua busca pelas melhores cabeças de sua geração (e não estamos falando necessariamente de música) Marisa acabou conhecendo o místico Brown. Seu envolvimento sério com a magia baiana do Candeal parece tê-la atordoado de tal forma que em seu último CD, Barulhinho Bom, Marisa incluiu quatro músicas de Brown. Não contente Brown ainda co-produziu o disco.

Marisa, que é de longe a melhor voz de sua geração, nunca soube escolher seus parceiros, quer na música como na sua vida íntima. A parceria com Nando Reis, quando a cantora misturou as duas coisas, já tinha sido um erro. Porém, sua parceria musical e espiritual com Carlinhos Brown, transformou Marisa na verdadeira tradução da falsa baiana — “aquela que não bole nem nada/ e que quando entra no samba ninguém grita oba!” — da música de Geraldo Pereira, imortalizada na voz da Gal Costa.


Quem teve a oportunidade de acompanhar alguns dos poucos shows de uma conturbada turnê conjunta que Brown e Marisa fizeram no centro do país, e que, não por acaso, acabou tendo suas apresentações em Porto Alegre canceladas, pode vislumbrar o quão aturdida e confusa está Marisa. Vê-la na MTV ao lado do Mago Brown fazendo uma tentativa de dança da “bundinha” foi das cenas mais grotescas e ridículas já mostradas naquela emissora. O caso da cantora é grave, talvez irreversível, e requer uma intervenção médica urgente. Uma vez que no atual estado de influência demoníaca em que Marisa se encontra ela já não responde por seus atos.

A Maldição de Brown já atravessou o além-mar e não encontra barreiras para seus desígnios malignos. Brown fez uma participação pequena e nada especial em Velocidade Máxima 2, teve até mesmo sua música “A Namorada” incluída na trilha sonora. Foi o suficiente para o filme ser um fracasso retumbante de bilheteria nos Estados Unidos, e comprometer as promissoras carreiras de Sandra Bullock e do diretor holandês Jan De Bont, que também dirigiu Twister e o primeiro Velocidade Máxima. Brown também estaria por trás dos vários acidentes no set de filmagem que atrasaram a gravação do filme e prejudicaram seu lançamento no verão americano.


Mas se o internauta incrédulo ainda não acredita na maldição, reservamos para o final o melhor: foi encontrado entre os destroços do Fiat Uno de Chico Science uma fita do álbum Alfagamabetizado de Brown. Tudo leva a crer que Science ouvia Carlinhos Brown quando perdeu o controle do carro e se espatifou contra um poste. Sad But True. Especulamos até se não foi suicídio.

Por isso a ZeroZen adverte: Carlinhos Brown faz mal a saúde, evite o contágio por meio auditivo e mantenha fora do alcance das crianças.

Considerações finais:
Apesar da aparente imunidade dos Paralamas ao convívio com Carlinhos Brown – lembram-se de Uma Brasileira? – acreditamos que o grupo corre um sério perigo de vida. Devia parar de andar de avião, esquecer o mercado latino e viver das glórias do passado.
Um último lembrete aos desavisados: ninguém que cruzou os caminhos da maldição de Carlinhos Brown sobreviveu para contar a história. Até porque o Big Brother Brown não diz coisa com coisa, e ia ser difícil para o pessoal alfabetizado explicar em casa o que Bruxo Brown disse.
Last But Not Least, Carlinhos Brown nasceu no mesmo dia em que morreram John Kennedy e Aldus Huxley. Isso quer dizer evidentemente alguma coisa, só não sei o quê.

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A Maldição de Carlinhos Brown – parte II

Em setembro de 1997 em nossa quarta edição a ZeroZen, corajosamente, publicava aquele que seria seu primeiro ZZ-Files: A Maldição de Carlinhos Brown. Iniciando uma exaustiva e bem sucedida excursão aos porões secretos da Internet e do inconsciente coletivo. Esse texto, hoje considerado por alguns como um marco do jornalismo investigativo nacional, revelou-se não só inexoravelmente correto, como conseguiu prever— mas, infelizmente, foi incapaz de evitar— muitas das tragédias das quais Carlinhos Brown seria responsável no futuro.


Com o tempo ficou claro que era preciso atualizar o texto original, pois nesse meio tempo a Maldição de Carlinhos Brown não só não perdeu sua força como cresceu assustadoramente. E obviamente era preciso acrescentar um grande “a gente bem que avisou” para não deixar dúvidas de quem tem farinha no saco e café no bule por aqui.

Para ZeroZen parece óbvio que a fúria de Carlinhos Brown aumentou bastante depois do Rock In Rio 3. De lá para cá Brown causou mais estragos que em todos anos anteriores. A tragédia no Planeta Atlântida em Santa Catarina, onde Brown encerraria o festival e o recente acidente com Herbert Vianna vocalista dos Paralamas do Sucesso, que vitimou a esposa do músico Lucy Vianna, parecem mostrar que Brown perdeu o controle de sua nefasta influência.

Mas se o incauto zerozenauta ainda tem alguma dúvida da força oculta por trás (epa) dessa figura preparamos o mais completo dossiê sobre o assunto, apesar de ainda existirem vários indícios inconclusivos de outras vítimas da Maldição de Brown:

Vamos começar com um dos muitos produtos para os quais Brown emprestou sua imagem, e desta forma, rapidamente, contribuiu para o fracasso do mesmo. Você sabe o que é Cup Noodles? Não? pois graças ao Carlinhos Brown dificilmente vai ficar sabendo. O macarrão instantâneo sabor galinha lançado para concorrer com o Miojo não deu nem para o começo. Não só cometeram o erro gravíssimo de chamar Brown para ser o garoto propaganda, como depois se descobriu que o tal macarrão é feito de material transgênico. Patético. Imaginem o que poderia ter acontecido se Brown fosse chamado para o Fórum Social Mundial em Porto Alegre…


Em 98 algum desavisado, cheio de boas intenções, chamou Carlinhos Brown para ser o apresentador do VMB da MTV. Não só o prêmio perdeu toda sua credibilidade como Brown ainda conseguiu aprontar das suas, durante a entrega do prêmio de melhor grupo de Rap para os Racionais MCs. Quando Mano Brown interrompeu o discurso dos caras e para desfilar uma cantilena sem sentido sobre racismo e acabou sendo xingado pela platéia. Em entrevista sobre o ocorrido mais tarde num programa da MTV ele declarou que ser chamado de filho da puta é bom, pois não nada mais belo que a profissão mais antiga do mundo. Então tá.


Como não achei o vídeo dele sendo vaiado no VMB, fiquem com ele levando garrafada no Rock in Rio mesmo.

Já em 99 por causa de uma dívida de R$ 65 mil, o Bloco Timbalada, criado por Carlinhos Brown, teve sua falência decretada, pelo juiz Angelo Jerônimo e Silva Vita, da 8ª Vara Cível e Comercial de Salvador. O pedido de falência foi feito pela empresa Cereja Alpinista Produções Artísticas que prestou serviços à Timbalada por nove meses, sem receber um centavo. Os sócios do bloco, Brown e Cícero Menezes foram impedidos de deixar a capital baiana sem a autorização da Justiça. Na época Brown declarou estar sendo vítima de uma perseguição, que esse negócio de pagar as contas não podia ser aplicado a uma figura tão genial e importante, como ele se julga ser. Para piorar as coisas irritou o brio da baianada quando disse que sem ele o carnaval da Bahia não existiria. Mas ninguém deu a mínima, pois na Bahia todos santos são fortes e a macumba de Brown não vinga.

Já em novembro de 99 em São Paulo no show Barulho Contra Fome, chamado ao palco pelo Sepultura novamente interrompeu o show e acabou enfurecendo o baixista Paulo Jr. que passou o resto da noite xingando Brown nos bastidores. Não é preciso lembrar que Brown foi uma das principais razões para a saída do vocalista Max Cavallera do grupo. Comprovando mais uma vez sua influência nefasta e destruidora.

Mas não para por aí. Foi manchete do New York Times: futuro da AOL no Brasil é negro. O maior provedor de acesso à Internet do mundo nunca conseguiu se firmar no Brasil. Além de pegar o trem andando e querer janela, escolheu ninguém mais, ninguém menos que Carlinhos Brown para ser garoto propaganda no Brasil. Amargou um prejuízo enorme que culminou com o recolhimento de milhares de CDs de instalação com defeito, que travavam o computador do usuário. Para terem uma idéia depois de dois anos de atuação no Brasil e AOL não está nem entre os 10 maiores provedores de acesso do Brasil. Não aparece nem mesmo entre os 20 sites mais acessados. Um desempenho tão medíocre que nem a mega exposição do Rock In Rio 3 ( que falaremos adiante) conseguiu mudar.


É possível que muito de vocês ainda tenham na memória aquela cena inesquecível. Depois de provocar os ânimos da platéia Brown no auge de seu cinismo declara: “eu sou da paz nada me atinge”. Mas a platéia do Rock In Rio que era esperta, trocentos anos de praia sabia que Brown era do mal. E não deixou por menos: uma chuva de garrafas de plástico que varreu o coisa-ruim do palco. Mas Brown não se deu por vencido queria continuar tocando, possivelmente para jogar uma praga na platéia, mas a organização do festival, depois de perceber a grande estultice que tinha feito convidando o músico baiano, não permitiu que ele voltasse ao palco para tocar mais duas músicas que estavam previamente programadas.

Mas a vingança de Brown viria a galope. E se realizaria na edição do Planeta Atlântida 2001 em Santa Catarina. Esse festival de música – o maior do sul do país, que acontece nos dias 30 e 31 de janeiro em Santa Catarina e 6 e 7 de fevereiro no Rio Grande do Sul – e como essa impoluta revista já revelou antes tem a sua própria fama de maldito e já vitimou inúmeros de seus participantes. Pois essa seria a primeira vez que o Bruxo Brown participaria do evento e essa seria também sua primeira apresentação depois do Rock In Rio. Mas o festival foi interrompido antes do seu final. Pois durante o show da “princesa” Lulu Santos as paredes laterais que sustentavam um dos telões caíram sobre um dos fios da rede elétrica, derrubando parte da estrutura de ferro do palco. Os números oficiais falam apenas de 36 feridos. Mas se sabe, por relatos de testemunhas, que esse número é bem maior. Brown seria o último artista a se apresentar nessa noite, que ainda contava com o “vampiro” Humberto Gessinger.

Qualquer um mais bem informado e leitor da ZeroZen perceberia que eram forças ocultas demais reunidas num mesmo lugar. A organizadora do evento (RBS produções) devia dar por graças não ter acontecido algo pior, tamanha sua falta de juízo e noção do perigo ao convidar uma figura nauseabunda como Brown para o festival.

Se a produção do Planeta tivesse o mínimo de consideração com o público gaúcho cancelaria o show de Brown na edição do festival no Rio Grande do Sul, neste sábado dia 7. Sabe-se lá o que pode acontecer, agora que Brown perdeu completamente o controle. Qual desígnio obscuro Brown reserva para a audiência gaúcha e ao nosso estado que Caetano Veloso chamou de “a verdadeira Bahia”(?!). Isso não pode acabar bem.

Mas o pior ainda estava por acontecer: o acidente com Herbert Vianna, o elo que faltava na maldição de Carlinhos Brown. A ZeroZen acredite ou não previu a tragédia com o vocalista do Paralamas do Sucesso Herbert Vianna. Em nosso arquivo de agosto de 1997 estava lá para quem quisesse ler: “Apesar da aparente imunidade dos Paralamas ao convívio com Carlinhos Brown (…) acreditamos que o grupo corre um sério perigo de vida. Devia parar de andar de avião, esquecer o mercado latino e viver das glórias do passado.


É triste… mas essa tragédia poderia ter sido evitada se as pessoas começassem a ter mais fé na ZeroZen. Mesmo que os Paralamas tenham se afastado nos últimos anos da presença maligna de Brown e concentrado seus esforços em reconquistar o mercado nacional. Isso não foi o suficiente para vencer a força destruidora da maldição que cerca todos aqueles que cruzam o caminho do músico baiano. Por isso a ZeroZen, que não faz mais do que o seu dever cívico, adverte mais uma vez: Carlinhos Brown é do mal. Carlinhos Brown faz mal a saúde, evite o contágio por meio auditivo e mantenha fora do alcance das crianças. Depois não precisa agradecer.

Considerações Finais:
Segundo o jornalista André Barcinski a ShowBizz que teve Carlinhos Brown e Marisa Monte na capa foi a edição de menor venda da revista em banca. Ainda no mundo editorial: em 96 Brown ganhou destaque numa edição da revista República com uma matéria bajuladora, entrevista, fotos exclusivas e tudo mais. Com uma visão jornalística bisonha como essa não é de estranhar que a revista tenha falido pouco tempo depois. Em 99 teve uma rave (o que Brown tem a ver com esse pessoal da música eletrônica é um mistério), patrocinada pela da Philips da qual Carlinhos seria o anfitrião. A tal rave não chegou a se realizar e a Philips teve que devolver o dinheiro do ingresso amargando aquele prejuízo característico que quem se mete com a Black Magic Brown. Ainda teve um tal programa “Mama África” na Globo que Brown era o anfitrião e foi um completo fracasso. A Globo ficou em quarto lugar no Ibope nesse dia. Na verdade qualquer programa que Brown participa é garantia de fracasso de audiência. Para terem uma idéia uma das primeiras atrações do extinto programa Muvuca da Globo era justamente, adivinha? Carlinhos Brown!

Ao que parece a Globo ignorou tudo isso e convidou Carlinhos Brown para integrar o programa que estreia em sua grade. O que resta é desejar boa sorte. Vão precisar…

Apenas para constar: o site ZeroZen não é atualizado desde 16 de fevereiro de 2012. E ainda querem dizer que a maldição de Carlinhos Brown não é real…

http://revistaabsurda.com/a-maldicao-de-carlinhos-brown/#more-23202


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