“Carta de Amor” Almejo um dia ter alguém para compartilhar a vida da mesma forma como eles tiveram um ao outro. Lou Reed-Laurie Anderson.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
22.01.13 - GUIDO E GISELE, J. R. GUZZO.
22.01.13 - GUIDO E GISELE, J. R. GUZZO.
O texto de “GUIDO E GISELE”, J. R. Guzzo, Edição 2 305, de 23/01/2013 - (ver revista Veja, última página) sobre a economia no Brasil muito lúcido. Demonstra que Dilma, Mantega e o povo que o cercam nada entendem de economia. Quando foi lançado o Plano Real depois daqueles planos vindos de pesadelos falaram não lembro quem, se Itamar Franco, FHC e os economistas do governo Itamar Franco que após 20, 25 anos o plano Real teria que ser revisto por que precisa acompanhar a economia mundial e suas modificações e atualizações. Fizeram isto? Por que no governo Itamar Franco e FHC tínhamos grandes economistas e agora com Lula, Dilma tudo emborca para o nada. Não é possível que o povo brasileiro não enxerga que não temos mais no governo os grandes economistas do passado. O que Dilma e Lula fizeram foi aumentar ministérios e encontrar tudo pronto e nem precisar ler, apenas assinar.
A corrupção, e falta de interesse na realidade brasileira e a luta para impor um regime totalitário como o de Cuba, Venezuela, ocupa as mentes de Lula, Dilma e seguidores.
Estamos ferrados, foram anos de atraso e mais decepções e econômicas virão.
“SE A PRESIDENTE RESOLVER, UM DIA DESSES, MUDAR DE IDEIA, PODERIA NOMEAR PARA O MINISTÉRIO DA FAZENDA, QUEM SABE, A MODELO GISELE BÜNDCHEN; COM CERTEZA, A APROVAÇÃO A ESSA ESCOLHA SERIA DE 95%, OU MAIS.
E POR QUE NÃO? JÁ NÃO É PARA RESOLVER NADA”. J. R. GUZZO.
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Participaram da elaboração do Plano Real: Além de Itamar Franco, FHC também Edmar Lisboa Bacha e a equipe de FHC.
POLÍTICA
Na presidência, Itamar implantou Plano Real e controlou inflação
Por: Nicolau Soares, interino
Publicado em 02/07/2011, 17:24
Última atualização às 17:24.
São Paulo - Destaque da política mineira, Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu em 28 de junho de 1930, a bordo de um navio, e foi registrado em Salvador (BA) por sua mãe, Itália Cautiero Franco - seu pai, Augusto César Stiebler Franco, havia morrido meses antes. A família, no entanto, voltou para Juiz de Fora (MG) após alguns meses. Lá, iniciou sua vida política no movimento estudantil, no curso de engenharia civil.
Filiado ao PTB, disputou cargo de vereador e vice-prefeito em sua cidade na década de 1950. Com o golpe militar de 1964, migrou para o MDB. Elegeu-se prefeito de Juiz de Fora em 1967. Foi reeleito em 1972, mas deixou o cargo para conquistar uma vaga no senado, um ano depois. Foi reeleito em 1982, já pelo PMDB e participou da elaboração da Constituição Federal de 1988. Em1989, trocou novamente de partido, indo para o pequeno PRN para disputar a eleição na vaga de vice-presidente de Fernando Collor de Mello.
Itamar assumiu a Presidência da República em 29 de novembro de 1992, após a aprovação, pelo Congresso, do impeachment do então presidente Fernando Collor. Seu governo implementou o Plano Real, lançado em 1994, que conseguiu controlar a hiperinflação enfrentada pelo país, que atingiu 46,58% ao mês naquele ano. O sucesso do plano, que reorganizou a economia e aumentou o poder de compra da população mais pobre, fortaleceu o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, responsável pela condução do Real e que sucedeu Itamar na presidência.
Após deixar o Planalto, Itamar elegeu-se governador de Minas Gerais, em 1998. Em 2010, conquistou uma cadeira no Senado, da qual estava licenciado.
Plano Real flerta com a maturidade
Vânia Cristino
Liana Verdini
Publicação: 01/07/2009 08:14 Atualização:
O Plano Real, que chega hoje aos 15 anos, foi um sucesso para o objetivo proposto: derrubar a inflação, criar uma moeda forte e organizar o Estado brasileiro. A avaliação é do economista e professor Winston Fritsch, um dos pais do programa de estabilização lançado pelo governo Itamar Franco em 1994. Fritsch teve participação ativa na primeira fase do programa como secretário do Ministério da Fazenda.Com ele trabalhava Gustavo Franco. Os dois faziam parte do grupo de economistas responsável pela formulação do que ficou conhecido como Plano Real. Mais tarde ele se afastou do governo.
Saiba mais...
Após 15 anos de Plano Real, cidades mudam perfil econômico Real foi a moeda que mais se valorizou nos últimos cinco anos ante o dólar Plano Real recupera valor do mínimo Aos 15 anos, real ainda não venceu indexação 15 anos de Plano Real: bem-vindo à sociedade de consumo A vez do Plano Real 3 Preços ao consumidor em São Paulo têm menor avanço desde outubro de 2007 Terminam hoje inscrições para concurso de temporários na Educação Presidentes que o país teve desde 1994 respeitaram as conquistas do Real
"O plano foi fundamental para enfrentar a inflação inercial", garantiu. Sem o real, Fritsch disse que não saberia onde o país teria parado. "Estávamos caminhando para o caos", afirma, lembrando da inflação da época, que apontava para inimagináveis 7.000% ao ano.
O professor relembra uma cena que o deixou chocado. Pouco acostumado a fazer compras, precisou, naquela época, ir ao supermercado. Coincidentemente, era dia de pagamento e o que presenciou foi centenas de pessoas se apertando em corredores para comprar comida. Se deixassem para o dia seguinte não conseguiriam levar a mesma quantidade de mercadorias porque a inflação teria corroído parte dos salários. Ao analisar o plano, Frisch se diz convencido de que o Brasil pode se transformar em potência, desde que persista nas políticas certas e faça as reformas estruturais. "Nosso sistema tributário é retrógrado e o sistema previdenciário precisa de ajustes", aponta.
A avaliação de quem não participou da elaboração do plano, mas esteve no comando da economia brasileira é a mesma. Para o ex-ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira, o real foi um divisor de águas, "um salto que representou um avanço institucional importantíssimo". Segundo o ex-ministro, as décadas de inflação que antecederam esse momento criaram confusão na economia. "A inflação deprime os salários, cria incerteza diária nos preços de referência, não estimula a poupança, nem o investimento. E a moeda é um símbolo essencial para qualquer diálogo econômico", observa.
Bancos
Marcílio ressalta que este avanço institucional foi aprimorado ao longo do tempo com outros marcos macroeconômicos. "A meta de inflação, a adoção do câmbio flutuante e a preocupação com a austeridade fiscal são alguns marcos de grande relevância." Para ele, outro destaque foi o setor financeiro. "Com a implementação do real foi possível separar o joio do trigo em termos de instituição financeira. Muitas que viviam do float, da mera arbitragem diária, não aguentaram. E saímos deste processo com um sistema bancário resistente a crises. Tanto, que foi testado agora com sucesso."
O ex-ministro frisa que a estabilidade é algo que não se compra, mas se aluga. "O que quero dizer com isso é que este é um processo que devemos cuidar diariamente e não termina nunca." Para ele, no geral, o plano tem um resultado positivo, embora tivesse tido ao longo do tempo avanços e retrocessos.
Desafios
Ao analisar os 15 anos de estabilidade, Marcílio diz que o Plano Real não é para sempre. "Nos contentamos com o meio do caminho", lamenta. "E corremos o risco de resvalar para algo medíocre, como um crescimento de 3% ao ano." Ele cita as reformas tributária, da Previdência e trabalhista como exemplo dos avanços ainda necessários. Ele destaca, também, a necessidade de maior atenção com a educação. "Hoje, 97% das crianças estão no ensino básico, na escola. Mas em termos de qualidade, há um longo caminho a ser trilhado. Ficamos para trás", constata. De acordo com Marcílio, o governo olha para 2010, quando deveria focar em 2020, 2030.
O economista Gustavo Loyola, que foi presidente do Banco Central duas vezes, diz que o real não pretendeu resolver todos os problemas. Na defesa do plano, Loyola lembra que a estabilidade se mantém e o sistema bancário forte conseguiu resistir a mais uma crise. Os acertos, segundo o ex-presidente do BC, não significam que a política econômica tenha sido sempre correta. "Ainda tem muita coisa a ser feita. Temos que avançar nas reformas, reduzir a burocracia, atacar as graves deficiências de infraestrutura e dar condições ao Estado de investir mais, pois até hoje se gasta muito com custeio", afirma.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2009/07/01/internas_economia,122813/plano-real-flerta-com-a-maturidade.shtml
LANÇAMENTO DO PLANO REAL EM 1994. Itamar Franco e o lançamento do Plano Real
http://www.youtube.com/watch?v=gVdmwRfBYrQ
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