quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O BRASIL VAI SER UM PAÍS RICO? “VEJAM NOSSA SITUAÇÃO ATUAL!”

O BRASIL VAI SER UM PAÍS RICO? “VEJAM NOSSA SITUAÇÃO ATUAL!” “Nos últimos 100 anos, apenas o Japão ingressou no clube dos países mais ricos, ou seja, os que reúnem três características; (1) renda per capita elevada e bem distribuída, (2) sólidas instituições políticas e econômicas e (3) alto índice de desenvolvimento humano (IDH). Esse índice, elaborado pela Nações Unidas, é composto de três indicadores: expectativa de vida ao nascer, educação e renda per capita. A Noruega, primeiro lugar no IDH e com renda per capita de 61 000 dólares, é um país rico. O Catar, com a maior renda per capita do mundo, de 99 000 dólares, não é uma nação rica, pois lhe faltam outras características. Em breve, o PIB d China pode suplantar o dos Estados Unidos, mas o país continuará longe de ser rico. Tem renda per capita de 8 400 dólares, regime autoritário e instituições frágeis. “Países ricos, para eles, são os que possuem uma “ordem social de amplo acesso”, a qual tem apenas 150 anos. São 25 nações que alcançaram esse estágio (15% da população mundial)... O Brasil está na sala de espera do clube. Construímos instituições que inibem ou punem aventuras na economia e na política, protegendo-nos da instabilidade de outros tempos. A democracia se consolidou. O Judiciário é independente e pode julgar e condenar os poderosos. A sociedade não mais tolera a INFLAÇÃO. O país mudou de risco. No passado, podíamos viver ciclos de autoritarismo e de descontrole inflacionário. Agora, o risco é PERDER A OPORTUNIDADES E CRESCER POUCO POR CAUSA DE ERROS DE POLÍTICA ECONÔMICA E POR INCAPACIDADE DO GOVERNO DE CRIAR O AMBIENTE PARA O INVESTIMENTO E OS GANHOS DA PRODUTIVIDADE... Para que o Brasil fique rico, a produtividade terá de crescer a um ritmo sistematicamente superior ao das nações desenvolvidas. Em última análise, está aí a chave da EMPREITADA, o que implica vencer barreiras IDEOLÓGICAS À PERCEPÇÃO DAS VANTAGENS DE UMA ECONOMIA DE MERCADO. EXIGE LIDERANÇA POLÍTICA PARA MOBILIZAR A SOCIEDADE, EM DISTINTOS MOMENTOS, EM PROL DE REFORMAS, ENTRE OUTROS AVANÇOS, UMA REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO, A MELHORA DA QUALIDADE DO SISTEMA POLÍTICO E A REDUÇÃO POTENCIAL DA CORRUPÇÃO. Mesmo com o petróleo do pré-sal outras vantagens não seremos um país desenvolvido sem transformações ciclópicas, ao longo das gerações. No campo econômico a lista é vasta: SISTEMA TRIBUTÁRIO RACIONAL, LEGISLAÇÃO TRABALHISTA MODERNA, PREVIDÊNCIA SOCIAL SUSTENTÁVEL, AUTONOMIA FORMAL DO BANCO CENTRAL E DE OUTRAS AGÊNCIAS REGULADORAS, E MELHORA DA INFRAESTRUTURA, FATORES QUE ASSENTARÃO OS ALICERCES PARA O DESENVOLVIMENTO MAIS RÁPIDO. A DISTÂNCIA QUE NOS SEPARA DOS PAÍSES RICOS AINDA É MUITO GRANDE. COMO ELES CONTINUAM A CRESCER, O ALVO É MÓVEL. ATUALMENTE, A RENDA PER CAPITA DO BRASIL (11 800 DÓLARES) É APENAS 25% DA AMERICANA (48 000 DÓLARES). SEGUNDO PROJEÇÃO DA “OCDE”, poderemos chegar a 40% no ano de 2060, enquanto a China e a Coréia alcançarão 60% e 80%, respectivamente. A TAREFA É DIFÍCIL, MAS NÃO PODEMOS DESISTIR. “O ÊXITO NÃO VIRÁ DA ORATÓRIA VAZIA DE POLÍTICOS POPULISTAS, MAS DE MUITO TRABALHO E DE LIDERANÇAS AO MESMO TEMPO VISIONÁRIAS E TRANSFORMADORAS”. MAÍLSON DA NÓBREGA • TODO TEXTO NA REVISTA VEJA DE 16/01/2013. EDIÇÃO 2 304.

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