Salvador-Bahia, 16 de dezembro de 2013
AO POVO BAIANO
Kátia Vargas estava naquela velocidade desembestada com quê objetivo? Mais que vídeos tinham olhos e vários acompanhando o racha que Kátia Vargas fazia com Emanuel. Tinha algumas pessoas que vinham atrás dela e viram tudo. Naquele dia e sempre aquele trecho da Ondina e uma paz. O máximo que se coloca alí é de 60 Km para baixo e Kátia Vargas colocou quanto de KM? Qual o objetivo de Kátia Vargas empunhar uma velocidade absurda atrás de Emanuel, até o vácuo do carro dela derrubava ou lançava a moto para outro lugar, no caso o poste. Tem muitos apartamentos antigos onde pessoas ficam nas varandas tomando ar fresco, babás com crianças, senhores fazendo caminhadas do outro lado. E do lado do poste tem os seguranças do Ondina Apart, o ponto de ônibus que normalmente fica cheio trazendo e levando trabalhadores da Ondina. Tem o posto de gasolina antes do local da colisão do carro de Kátia em Emanuel. Só queria saber de Molina e do marido de Kátia Vargas quais os objetivos dela com aquela velocidade atrás dos jovens? Protegê-los? Ela vinha numa velocidade absurda desde o Farol da Barra. Porque? Porque? Porque? O marido de Kátia Vargas ainda teve a indecência de dizer que pegaram Kátia Vargas para Cristo e Kátia Vargas pegou e matou os jovens para quê? Ela surtou. Ela estava enlouquecida. Ele é má. Porque não teve coragem de ver os vídeos do acidente? As fotos dos jovens triturados quando do arremesso contra o poste? A consciência? Você tem filhos, Kátia. Por mais que você não vá presa (o que não acredito)sua consciência lhe destruirá para sempre em sua vida. Nunca mais você terá paz. Vocês estão mentindo. Muitas testemunhas naquele dia de um lado e outro daquele trecho da Ondina viu você colidir na traseira da moto e iria colidir com outro carro tamanha a velocidade que você colocou no carro e sorte a nossa que estávamos no ponto de ônibus em frente ao Ondina Apart por que senão seriam vários mortos por você. JESUS É JUSTIÇA E VOCÊ DENTRO OU FORA DE UMA PRISÃO, PAGARÁ. Qualquer pessoa que já viu o vídeo me responda: aquela velocidade do carro de Kátia Vargas tinha que objetivo. Emanuel e Emanuele não ficarão sem JUSTIÇA. Hoje em dia aquele trecho da Ondina tão calmo está manchado com o sangue que você, Kátia Vargas, fez derramar naquela calçada. Você mente.
***
O perito Ricardo Molina convocou a imprensa, na manhã dsta segunda-feira (16), para apresentar o laudo que fez a pedido de Kátia Vargas, acusada pelo Ministério Público de ter cometido um duplo homicídio triplamente qualificado com relação a morte dos irmãos Emanuel e Emanuele, ocorrida no dia 11 de outubro, no bairro da Ondina, em Salvador.
Além de desqualificar toda a perícia feita pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia, Molina afirmou que o carro de Kátia ultrapassou a moto antes do acidente. Na semana passada, o site Bocão News teve acesso, com exclusividade, a este laudo, bem como, a imagens ainda nçao apresentadas à imprensa que, de acordo com Molina, pode causar uma reviravolta no caso.
O laudo tem 44 páginas escritas, mais de 30 páginas com documentações, entre fotos e vídeos. No documento, Molina reforça que “o caso em tela está repleto de testemunhos contraditórios, laudos inconclusivos, hipóteses mirabolantes baseadas em suposições e, por último mas não menos importante, uma pressão midiática cujos interesses passam ao largo da aplicação da Justiça, só servindo para consolidar na opinião pública uma versão simplista na qual se desenhem claramente uma vítima e um algoz”.
O site Bocão News teve acesso ao laudo completo de Molina e aos vídeos analisados pelo perito. Seis câmeras captaram imagens relacionadas com os fatos. Segundo o laudo, como se vê nas imagens, a moto adentra o campo da câmera trafegando no centro da pista.
“É importante destacar que nenhuma câmera registrou o momento do impacto da moto contra o poste. Nem isto seria possível, visto que a linha de visão da câmera junto à igreja está obstaculizada por árvores. A câmera em frete ao Hotel Portobello já capta as imagens posteriores ao impacto da moto com o poste”, afirmou Molina.
O perito condenou ainda o laudo fito pelo Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil (DPT).
Segundo Molina, “a ridícula simulação” não reproduz nada. O laudo é uma “conta de chegar”. A mossa na porta traseira do automóvel Kia foi considerada “compatível” com a perna do condutor da moto.
"Este é mais um absurdo. O Kia projetou-se contra um portão metálico e sofreu diversos amassamentos e arranhões em função disto. A perna do motociclista não poderia ter amassado a porta, pois se o Kia atingisse lateralmente a moto, o primeiro ponto de contato seria a ponta da manopla, o que seria suficiente para atirar a moto violentamente para o lado direito. A perna sequer foi atingida. E mais, entende-se dentro da “lógica” torta do IC ( Instituto de Criminalística) porque a garupa não foi incluída nessa triste encenação. Pois se fosse, seria preciso explicar porque a perna da garupa não atingiu a traseira do Kia”, explicou.
Mas o promotor Davi Galo rebate Molina e afirma que "ela (Kátia Vargas) tenta encaixar a tese dela para tentar desvirtuar a realidade de uma perícia que foi feita pelos técnicos do DPT, perícia feita por profissional habilitado", pontuou.
O advogado da família também comentou com a reportagem do Bocão News o laudo da defesa da médica durante a audiência de instrução realizada hoje.
"Ela (Kátia Vargas) contou a versão que o perito que eles contrataram criou e que foi apresentado ontem. A família contratou um assistente técnico, que na verdade não é perito, para que ele desse um parecer sobre o laudo que já foi feito. Esse profissional que é contratado pela família trouxe uma versão que nada tem a ver com a outras provas que estão no processo. Tanto com o laudo oficial do Estado, do Departamento de Polícia Técnica, quanto das testemunhas oculares. Para nós este laudo não acrescenta, não altera em nada aquilo que já está claro e objetivo no processo. Que houve um choque, que houve uma colisão e que isso resultou na morte dos dois jovens", afirmou.
Entretanto, em uma das suas conclusões, Molina afirma que "a teoria de que houve perseguição não se sustenta nos dados observados. A velocidade do Kia em relação à da moto é o que se espera em uma manobra de ultrapassagem. E, vale lembrar, a última imagem mostra a moto sendo ultrapassada. O que aconteceu deste ponto em diante não é visualizado por nenhuma câmera", frisou.
Durante o depoimento que fez ao juiz na tarde de hoje e que durou pouco mais de uma hora, Kátia Vargas garantiu que não houve discussão e que não teve choque com a moto onde estavam Emanuel e Emanuele. Para Davi Galo, ela tem 100% de chance de ir a júri popular, mas "é o juiz quem vai decidir. Diante do que ele já tem não podemos atentar contra a lógica", afirmou. Já nas conclusões de Ricardo Molina, “não se condena ninguém com base em especulações”.
Foto: Gilberto Junior e Juarez Matias // Bocão News
*Com informações da repórter Priscila Chamas
O laudo tem 44 páginas escritas, mais de 30 páginas com documentações, entre fotos e vídeos. No documento, Molina reforça que “o caso em tela está repleto de testemunhos contraditórios, laudos inconclusivos, hipóteses mirabolantes baseadas em suposições e, por último mas não menos importante, uma pressão midiática cujos interesses passam ao largo da aplicação da Justiça, só servindo para consolidar na opinião pública uma versão simplista na qual se desenhem claramente uma vítima e um algoz”.
O site Bocão News teve acesso ao laudo completo de Molina e aos vídeos analisados pelo perito. Seis câmeras captaram imagens relacionadas com os fatos. Segundo o laudo, como se vê nas imagens, a moto adentra o campo da câmera trafegando no centro da pista.
“É importante destacar que nenhuma câmera registrou o momento do impacto da moto contra o poste. Nem isto seria possível, visto que a linha de visão da câmera junto à igreja está obstaculizada por árvores. A câmera em frete ao Hotel Portobello já capta as imagens posteriores ao impacto da moto com o poste”, afirmou Molina.
O perito condenou ainda o laudo fito pelo Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil (DPT).
Segundo Molina, “a ridícula simulação” não reproduz nada. O laudo é uma “conta de chegar”. A mossa na porta traseira do automóvel Kia foi considerada “compatível” com a perna do condutor da moto.
"Este é mais um absurdo. O Kia projetou-se contra um portão metálico e sofreu diversos amassamentos e arranhões em função disto. A perna do motociclista não poderia ter amassado a porta, pois se o Kia atingisse lateralmente a moto, o primeiro ponto de contato seria a ponta da manopla, o que seria suficiente para atirar a moto violentamente para o lado direito. A perna sequer foi atingida. E mais, entende-se dentro da “lógica” torta do IC ( Instituto de Criminalística) porque a garupa não foi incluída nessa triste encenação. Pois se fosse, seria preciso explicar porque a perna da garupa não atingiu a traseira do Kia”, explicou.
Mas o promotor Davi Galo rebate Molina e afirma que "ela (Kátia Vargas) tenta encaixar a tese dela para tentar desvirtuar a realidade de uma perícia que foi feita pelos técnicos do DPT, perícia feita por profissional habilitado", pontuou.
O advogado da família também comentou com a reportagem do Bocão News o laudo da defesa da médica durante a audiência de instrução realizada hoje.
"Ela (Kátia Vargas) contou a versão que o perito que eles contrataram criou e que foi apresentado ontem. A família contratou um assistente técnico, que na verdade não é perito, para que ele desse um parecer sobre o laudo que já foi feito. Esse profissional que é contratado pela família trouxe uma versão que nada tem a ver com a outras provas que estão no processo. Tanto com o laudo oficial do Estado, do Departamento de Polícia Técnica, quanto das testemunhas oculares. Para nós este laudo não acrescenta, não altera em nada aquilo que já está claro e objetivo no processo. Que houve um choque, que houve uma colisão e que isso resultou na morte dos dois jovens", afirmou.
Entretanto, em uma das suas conclusões, Molina afirma que "a teoria de que houve perseguição não se sustenta nos dados observados. A velocidade do Kia em relação à da moto é o que se espera em uma manobra de ultrapassagem. E, vale lembrar, a última imagem mostra a moto sendo ultrapassada. O que aconteceu deste ponto em diante não é visualizado por nenhuma câmera", frisou.
Durante o depoimento que fez ao juiz na tarde de hoje e que durou pouco mais de uma hora, Kátia Vargas garantiu que não houve discussão e que não teve choque com a moto onde estavam Emanuel e Emanuele. Para Davi Galo, ela tem 100% de chance de ir a júri popular, mas "é o juiz quem vai decidir. Diante do que ele já tem não podemos atentar contra a lógica", afirmou. Já nas conclusões de Ricardo Molina, “não se condena ninguém com base em especulações”.
Foto: Gilberto Junior e Juarez Matias // Bocão News
*Com informações da repórter Priscila Chamas
Nenhum comentário:
Postar um comentário