PERITO RICARDO MOLINA VÊ "PALHAÇADA" DA PROMOTORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA BAHIA QUE INCRIMINA MÉDICA KÁTIA VARGAS
Foto: Dina Rachid/Metropress
Em entrevista ao Grupo Metrópole nesta sexta-feira (29), quando analisava o local do acidente que matou, em outubro, os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, o perito Ricardo Molina desqualificou o trabalho feito pelo Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia (DPT-BA) contra a médica Kátia Vargas, acusada de homicídio no caso. Molina, um dos mais renomados peritos do Brasil, classificou de "palhaçada" o laudo emitido pelo DPT na última quinta (28), que indica que a "conduta imprópria" de Kátia causou o acidente.
"A promotoria está jogando para a plateia, se aproveitando dessa comoção popular, que num caso desse, é obviamente natural. É uma tragédia, e há uma tendência da opinião pública a ter uma empatia com as vítimas. E aí se cria uma história que, na verdade, não tem fundamento técnico-pericial nenhum. As imagens não mostram o momento do acidente. Não se sabe o que aconteceu. Então, se não se sabe o que aconteceu, não podemos ficar imaginando coisas. O que está acontecendo nestes laudos da polícia, principalmente no que saiu ontem, é que estão imaginando coisas", disse.
Molina criticou a maneira com que foi feita a reconstituição do acidente. "Botam uma pessoa só na moto, e a pessoa ainda com o pé apoiado no chão. Aquilo não é reconstituição de nada. Tem que botar motorista e garupa para ter o peso de fato que a moto tinha no dia e a gente chega na altura certa", explicou.
Segundo ele, a perícia não foi feita corretamente de propósito, a fim de dar uma satisfação à opinião pública e, assim, beneficiar a promotoria. "É pra chegar lá onde eles querem chegar. Isso não é perícia. Isso é ajuste para beneficiar a acusação. É isso que estão fazendo. Se fossem fazer uma coisa séria, eu aceitaria. Eu sou um técnico. Agora, isso aí é uma palhaçada. Esse laudo de ontem não faz sentido nenhum", afirmou.
Molina trabalhou em casos de repercussão nacional, como os assassinatos de PC Farias e Celso Daniel, o acidente aéreo que vitimou os integrantes da banda Mamonas Assassinas e as investigações contra o traficante Fernandinho Beira-Mar. O perito afirmou ao Grupo Metrópole que ainda não foi contratado pela defesa da médica, mas que pretende trabalhar em sua defesa.
* Com informações de Dina Rachid
"A promotoria está jogando para a plateia, se aproveitando dessa comoção popular, que num caso desse, é obviamente natural. É uma tragédia, e há uma tendência da opinião pública a ter uma empatia com as vítimas. E aí se cria uma história que, na verdade, não tem fundamento técnico-pericial nenhum. As imagens não mostram o momento do acidente. Não se sabe o que aconteceu. Então, se não se sabe o que aconteceu, não podemos ficar imaginando coisas. O que está acontecendo nestes laudos da polícia, principalmente no que saiu ontem, é que estão imaginando coisas", disse.
Molina criticou a maneira com que foi feita a reconstituição do acidente. "Botam uma pessoa só na moto, e a pessoa ainda com o pé apoiado no chão. Aquilo não é reconstituição de nada. Tem que botar motorista e garupa para ter o peso de fato que a moto tinha no dia e a gente chega na altura certa", explicou.
Segundo ele, a perícia não foi feita corretamente de propósito, a fim de dar uma satisfação à opinião pública e, assim, beneficiar a promotoria. "É pra chegar lá onde eles querem chegar. Isso não é perícia. Isso é ajuste para beneficiar a acusação. É isso que estão fazendo. Se fossem fazer uma coisa séria, eu aceitaria. Eu sou um técnico. Agora, isso aí é uma palhaçada. Esse laudo de ontem não faz sentido nenhum", afirmou.
Molina trabalhou em casos de repercussão nacional, como os assassinatos de PC Farias e Celso Daniel, o acidente aéreo que vitimou os integrantes da banda Mamonas Assassinas e as investigações contra o traficante Fernandinho Beira-Mar. O perito afirmou ao Grupo Metrópole que ainda não foi contratado pela defesa da médica, mas que pretende trabalhar em sua defesa.
* Com informações de Dina Rachid
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