terça-feira, 3 de julho de 2012

Amor platônico é saudável?


Amor platônico é saudável?

Abrindo o jogo ou partindo para outra, você tem que tomar uma atitude
Vladimir Maluf
Você vive um amor platônico por uma mulher? Que tal enfrentar a situação? De acordo com Léa Michaan, psicóloga, psicanalista e terapeuta de casais, “o mais saudável é quando o amor pode ser declarado e correspondido”. Se o amor precisa ser platônico, a dica dela é entender quais são as razões que levam você a conter este sentimento.
De acordo com Léa, existem vários motivos para o medo de se declarar apaixonado. “Se a pessoa se sente muito aquém daquele que ama ou se a pessoa amada é comprometida, por exemplo. Ou, ainda, se está apaixonado por uma mulher que não tem acesso, como uma estrela de cinema” exemplifica ela.
O primeiro passo, portanto, é descobrir primeiro os seus motivos e se é um amor possível. “Em geral, quando alguém vive uma paixão platônica, este alguém está vivendo em um mundo de fantasia e perdendo tempo de viver a vida real, portanto, o amor platônico não é saudável. Tira a pessoa da realidade”.
Amores possíveis
Se a mulher amada não faz idéia dos seus sentimentos, seja sincero. “É sempre bom falar a verdade, mas tenha cautela. Sonde o terreno antes de pisar nele e, na medida em que você for se sentindo mais seguro, vá abrindo seus sentimentos, mas sem assustar a moça”, aconselha a psicóloga Léa Michaan.
“Agora, se ela for dessas mulheres que gostam que lhe digam as coisas ‘na lata’ vá em frente, mas sempre dê uma sondada primeiro para não se arrepender depois.” E se ela é seu amor platônico, fica fácil conhecer o jeito dela apenas observando o seu comportamento – coisa que você já vem fazendo.
Amores impossíveis
Saiba enxergar se a relação não tem como dar certo. Nesse caso, a recomendação de Léa é partir para a outra. “Infelizmente, nem sempre mandamos em nosso coração”, concorda a psicóloga, mas lembre-se que é preciso sublimar um sentimento fantasioso que não tem futuro. “Parta para outra, mas não use uma mulher para tentar esquecer alguém. Isso faz mal para ambos, quem usa e quem é usado”.
Eles sofreram, mas superaram
“Vivi um amor platônico por uma pessoa que me desprezava e, para ser sincero, essa história ainda me incomoda um pouco”, conta Paulo*, 32 anos. “Na verdade, ela sabia dos meus sentimentos, apesar de eu tentar esconder, e abusava disso. Me iludia e tirava proveito toda vez que precisava”. A solução que ele encontrou foi ocupar a mente com outras mulheres.
“Não conseguia me apaixonar, mas comecei a viver aventuras que me fizeram bem. Aos poucos, me afastei dela e do grupo que frequentávamos. Nunca mais telefonei e evito ao máximo os encontros”, conta o homem que admite que, enxergar que era perda de tempo se dedicar a essa mulher, foi a melhor saída.
A amada de Jorge* era bem diferente da de Paulo. O homem de 33 anos era apaixonado por uma mulher casada e ele, também casado e com filhos, não conseguia desatar o nó. “Ela é uma mulher especial, maravilhosa. Tanto que jamais trairia seu marido ou permitiria que eu traísse a minha mulher”. Mesmo assim, depois de muito tempo, ele abriu o jogo.
“No princípio, ela ficou assustada, mas me tratou com muito carinho e respeito. Fez com que eu entendesse que a relação era impossível”. Hoje, o casamento de Jorge acabou. O dela, não. “Ela me ajudou a enxergar que era no meu casamento onde estava o erro. Agora, solteiro de novo, tenho um relacionamento muito saudável e que me completa”.

Dez dicas para evitar que a crise financeira acabe com a relação

Nas mesas dos bares às conversas em família, o assunto é um só: a crise financeira que insiste em bater à porta, geralmente com a perda do emprego. Nesta quarta-feira, por exemplo, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) anunciou que o índice de desemprego no Brasil é o maior no mês de março desde 1985. A redução no número de funcionários é a estratégia de muitas empresas para tentar afugentar o quadro de colapso econômico. E, entre um corte e outro, você ou seu companheiro pode ser uma das vítimas. “O desemprego é a oportunidade de o casal discutir os efeitos da crise”, afirma Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Na prática, segundo o especialista, isso significa uma reavaliação dos gastos. “Ajustes radicais podem contribuir para atravessar a crise. Trocar o carro por um mais barato ou o apartamento por um menor são estratégicas eficazes e inteligentes”, afirma. O que não pode ser eliminado da vida do casal, diz o consultor, são as atividades de lazer. “Eles não precisam sair todos os dias para jantar, mas é importante que mantenham um encontro semanal com os amigos para tomar um choppinho.” Afinal, o isolamento só contribui para baixar a auto-estima e, quando a autoconfiança é deixada de lado, fica ainda mais complicado arrumar um novo trabalho. A psicanalista, pós-graduada pela USP (Universidade de São Paulo), Léa Michaan compartilha do ponto de vista do consultor. Ela traduz a dificuldade econômica como chance de descoberta de outros prazeres pelo casal. “Uma caminhada ou assistir a um filme em casa podem ser programas bastante agradáveis”, diz. Mas é claro que estar desempregado não é nada fácil. Ainda mais quando é o homem quem está nessa situação. “Embora a mulher tenha conquistado seu lugar no mercado de trabalho, o homem ainda carrega o estigma de provedor”, diz a terapeuta de adultos, casais e família, Marina Vasconcellos. Para ela, críticas e cobranças só prejudicam a relação. Em vez de julgar o parceiro, experimente incentivá-lo mostrando quantas conquistas ele já alcançou profissionalmente. Assim, ele se sentirá mais confiante na disputa por uma nova vaga, alerta a terapeuta. Dez dicas para evitar que a crise financeira acabe com a relação Getty Images Quando um dos dois perde o emprego, é fundamental o casal reajustar os gastos Das rodinhas nas mesas dos bares às conversas em família, o assunto é um só: a crise financeira que insiste em bater à porta, geralmente com a perda do emprego. Nesta quarta-feira, por exemplo, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) anunciou que o índice de desemprego no Brasil é o maior no mês de março desde 1985. A redução no número de funcionários é a estratégia de muitas empresas para tentar afugentar o quadro de colapso econômico. E, entre um corte e outro, você ou seu companheiro pode ser uma das vítimas. “O desemprego é a oportunidade de o casal discutir os efeitos da crise”, afirma Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. Na prática, segundo o especialista, isso significa uma reavaliação dos gastos. “Ajustes radicais podem contribuir para atravessar a crise. Trocar o carro por um mais barato ou o apartamento por um menor são estratégicas eficazes e inteligentes”, afirma. O que não pode ser eliminado da vida do casal, diz o consultor, são as atividades de lazer. “Eles não precisam sair todos os dias para jantar, mas é importante que mantenham um encontro semanal com os amigos para tomar um choppinho.” Afinal, o isolamento só contribui para baixar a auto-estima e, quando a autoconfiança é deixada de lado, fica ainda mais complicado arrumar um novo trabalho. A psicanalista, pós-graduada pela USP (Universidade de São Paulo), Léa Michaan compartilha do ponto de vista do consultor. Ela traduz a dificuldade econômica como chance de descoberta de outros prazeres pelo casal. “Uma caminhada ou assistir a um filme em casa podem ser programas bastante agradáveis”, diz. Mas é claro que estar desempregado não é nada fácil. Ainda mais quando é o homem quem está nessa situação. “Embora a mulher tenha conquistado seu lugar no mercado de trabalho, o homem ainda carrega o estigma de provedor”, diz a terapeuta de adultos, casais e família, Marina Vasconcellos. Para ela, críticas e cobranças só prejudicam a relação. Em vez de julgar o parceiro, experimente incentivá-lo mostrando quantas conquistas ele já alcançou profissionalmente. Assim, ele se sentirá mais confiante na disputa por uma nova vaga, alerta a terapeuta. Para ajudar a afastar o fantasma da crise econômica de seu relacionamento, os especialistas listaram 10 estratégias. As dicas podem ajudar a fortalecer a cumplicidade e reforçar o amor. Confira:
1. Ajuste os gastos à nova realidade para não terminar afundado em dívidas; 2. Seja forte e não se deixe abalar por sensações, como frustração e ansiedade;
3. Trace um plano B. Pense em alternativas para reforçar a renda com alguma atividade que saiba fazer. Por exemplo, não há nada de errado em vender os quitutes que você faz como ninguém;
4. Procure manter o equilíbrio emocional, pois a sensação de fracasso impede que se sinta apta para disputar uma nova vaga de trabalho;
5. Reserve uma parte do dinheiro para atividades de lazer, como um choppinho com os amigos uma vez por semana;
6. Dê um tempo a si para se restabelecer emocionalmente. Afobar-se só torna a busca por um emprego ainda mais traumatizante;
7. Apegue-se a resultados positivos conquistados anteriormente para entender que não é um mau profissional, mas que o mercado de trabalho está enxuto em tempos de crise;
8. Afaste quaisquer críticas, cobranças ou julgamentos. Essas atitudes só servem para baixar a auto-estima de quem perdeu o emprego;
9. Reavalie seu potencial. Sua profissão realmente lhe traz prazer? É uma boa hora de virar a mesa para investir em outra carreira;
10. Não desista de encontrar um trabalho. As crises, felizmente, são passageiras.

Entenda os sinais corporais delas ou deles


Saiba identificar como os sinais corporais femininos ou masculinos demonstram o que ela quer com você
Mesmo que uma mulher não diga que te quer – ou ao contrário –, você pode descobrir se ela está ou não falando a verdade através dos sinais que o corpo dela denuncia. A psicóloga especializada em casais Léa Michaan diz que “com palavras, a pessoa pode omitir muita coisa. Na linguagem corporal, isso é praticamente impossível”.
Segundo ela, com atenção, você pode interpretar melhor o que se passa na complicada cabeça feminina. Agora uma dica importante: “Preste atenção se há uma associação de sinais. Não é porque a mulher apresenta um deles que você já pode concluir suas intenções.”
Palmas para cimaQuando a mão da mulher está aberta e com a palma para cima, ela está fazendo um convite. “Ela está convidando o homem para alguma coisa ou se oferecendo para ele. Mas cuidado: às vezes ela deseja, mas ainda não é a hora de atacar, pois há o desejo físico e o racional. Talvez, para a razão, ainda não seja a hora para ela.”
Mãos geladas
Para descobrir mais um pouco sobre suas intenções, pegue nas mãos dela. “Se estiverem geladas, demonstram nervosismo. Em muitos casos, isso pode ser considerado como forte interesse pelo homem”.
DescontroleSe você notar que ela se mexe demais, gesticula muito e ri alto, são bons sinais. “Se a mulher começa a ficar sem saber como se comportar, provavelmente ela tem grande interesse na pessoa com quem está conversando”.
Roupa e cabelos
Se ela mexe nos cabelos e ajeita a roupa o tempo todo, está querendo te impressionar. “É sinal de que ela quer que você a veja bonita”, revela Léa. E, no dia-a-dia, note como anda seu visual. “A mulher que está apaixonada, em geral, cuida mais da aparência. Se você perceber que ela está mais arrumada, quer te conquistar. Por outro lado, se anda sempre esculachada, esqueça. Pode tirar o time de campo.”
Encolher a barriga e inflar os seios Quando a mulher quer seduzir um homem, automaticamente, encolhe a barriga e estufa os seios, segundo a psicóloga. “Com isso, ela quer duas coisas: exibir toda sua feminilidade e parecer bonita, em forma, esbelta…”
Braços cruzados 
É sinal de que ela não está interessada. “É como se ela colocasse um portão entre vocês. Se não forem os braços, pode ser a bolsa na frente do corpo, um copo, ou algo que crie uma separação entre vocês.”

Repare nos pés

Olhe para baixo e repare em que posição estão os pés dela. “Se estiverem para o lado oposto ao seu, certamente ela está com vontade de ir embora. Se estiverem voltados para você, bom sinal.”
Mãos na cintura
Quando a mulher apoia as mãos na cintura, apontando o cotovelo (ou os cotovelos) para o lado, é sinal de que ela quer ficar a sós com você. “Fazendo isso, ela cria uma barreira para evitar que outras pessoas se aproximem, pois não quer que ninguém interfira”, diz Léa.
Mexer nas joias
Quando ela quer chamar a atenção, é comum que fique brincando com o anel, o colar ou os brincos. “A mulher quer mostrar as coisas bonitas que possui. Quer que você note o que ela tem de bom, de bonito…”
Atenção ao olhar
Repare se ela olha fixamente – durante mais de 3 segundos – nos seus olhos. “Se alguém faz isso, é porque está interessado. Além disso, repare no formato em que os olhos estão. Quando ficam um pouco fechados, sedutores, ela está a fim de você.”

Inclinação do corpo
Se sua pretendente inclinar o corpo para trás, não está interessada. “A menos que seja no momento de uma investida sua, pois é instintivo a mulher se afastar”. Portanto, talvez ela tenha interesse, sim, só não seja o momento do bote.
Distância dos corpos
Um bom teste para saber o que sua paquera está sentindo é tentar se afastar um pouco dela. “Se você vai para trás e ela está correspondendo à paquera, ela se aproxima novamente de você.”
Toque
Preste atenção se, quando vocês conversam, ela esbarra em você, mesmo sem querer, ou te toca intencionalmente ao falar. “Sinal de que está à vontade e gostando da situação.”
Imitação dos gestos
Qualquer pessoa que tem interesse em outra, inconscientemente, passa a copiar os gestos de sua companhia. “Veja se ela faz isso. Caso faça, ponto positivo para você…”
Morder a parte inferior dos lábios 
Se a conversa chegar a ponto da mulher morder os próprios lábios, é um aviso de que ela curtiu o homem, mas está evitando. “Isso demonstra que o rapaz desperta apetite na moça, mas ela está tentando se segurar.”

Convite

Por fim, quando a mulher te olhar com interesse e depois desviar os olhos para outro canto – talvez a saída de onde vocês estão –, pode ser interpretado como um convite. “É como se ela dissesse para vocês saírem dali, para ficarem sozinhos”. Que tal arriscar uma proposta? Boa sorte!



Namoro longo, longuíssimo

Eles namoraram por mais de cinco anos – e o casamento passava longe dos planos. E nem era porque eles eram contra a vida a dois sob o mesmo teto. Ou porque se gostavam pouco. O fato é que manter o namoro era mais conveniente para os dois, sem que os planos de futuro juntos fossem sinônimos de mais felicidade.
Paula e Junior terminaram antes de saber se o casamento salvaria a relação. Preferiram desistir antes de insistir. Para Léa Michaan, psicóloga e terapeuta de casais, a história de Paula e Junior é reflexo da nova cara dos relacionamentos modernos: assumir virou complicação. “Compromisso com o parceiro pode acarretar prestação de contas. Além disso, assumir é escolher uma pessoa e abrir mão de todas as outras. É muito difícil porque significa renunciar a todas as outras possibilidades”.
Um pouco disso é reflexo da cultura. Se antigamente as mulheres não trabalhavam fora e tinham como objetivo de vida casar e formar família, hoje vivem a liberação sexual sem medo. “A vida moderna oferece outros interesses e objetivos além de formar uma família”, analisa Léa.
Um pouco também tem a ver com o papel do homem na relação. Muitos sentem o casamento como uma prisão que toma a liberdade de transitar entre várias. E questão financeira também interfere. “No universo consumista, as necessidades aumentaram e muitos casais optam em estender o namoro por mais tempo até fazerem seu pézinho de meia”.
Mas aí a relação acaba se desgastando, pela falta de um plano comum de futuro juntos. Se o casal possui um plano, sabem onde estão e caminham em direção ao objetivo de vida em comum. Neste caso, segundo Léa, a união tem propósito. “Caso contrário, há o desgaste da relação porque eles nem sabem para que estão juntos”.
Na medida em que o casal se conhece melhor, o ideal dá lugar ao real. E então, como acredita a psicóloga, há dois caminhos: se relacionar com a pessoa real e fazer o luto da imagem idealizada, vivendo então uma relação saudável e madura, ou não ser capaz de abrir mão da fantasia do parceiro ideal e, portanto passar por sucessivas frustrações que levam ao desgaste da relação. “Na realidade, as pessoas costumam oscilar entre estes dois estados, o que vai determinar a maior maturidade da relação será a capacidade da pessoa distinguir se está se relacionando com o parceiro real ou com a imagem que tem deste”.
Além disso tudo, há ainda o fascínio natural pela novidade. Nesse sentido, o tempo não só desfaz a novidade como também acarreta tanta familiaridade entre o casal que o amor apaixonado transforma-se em amor fraternal. E ninguém precisa se casar com um amigo, né?
Mas na hora de dar um passo à frente, em direção ao altar, quem será que pressiona mais? Homem ou mulher? Léa avalia que não é possível generalizar, mas é mais comum a mulher querer evoluir para o próximo passo. E isso se explica um pouco pela genética e outro pouco pela história. “Desde a idade das cavernas as mulheres cuidavam das crias e os homens da caça e dos territórios. Então, ela carrega no gene a tendência de casar e formar família, enquanto o homem a lutar pelo sustento. Além disso, o organismo feminino é formado para conceber – portanto ela mais predisposta a casar do que o homem”.


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