quinta-feira, 12 de julho de 2012

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO (HPV): SINTOMAS E CAUSAS; EXAMES E DIAGNÓSTICOS


Câncer de colo de útero (HPV): sintomas e causas

Publicado por: Ricardo Menacker em: setembro 11, 2009
Na chamada fase pré-clínica, ou seja, quando as células anormais vão se formando e dando origem a lesões precursoras da doença, quase não há sintomas, o que ratifica a importância do acompanhamento ginecológico periódico, pois é possível identificar os sinais pré-cancerosos nos exames de rastreamento desse câncer. Contudo, a infecção pelo HPV, que está por trás de todo o processo, pode causar coceira, irritação e verrugas genitais, que, eventualmente, sangram.
Conforme a doença progride, os sinais clínicos incluem sangramentos mais significativos não relacionados à menstruação, mesmo após a menopausa, além de corrimento vaginal e dor nas relações sexuais.
O papilomavírus humano está implicado em mais de 95% dos casos de câncer de colo de útero. Esse vírus é transmitido sexualmente, mas também pode passar de uma pessoa para outra por meio de roupas íntimas, objetos, instrumentos médicos e até pelo contato com mãos contaminadas, o que explica a possibilidade de contraí-lo mesmo em relações sexuais com preservativo.
Alguns fatores aumentam o risco de adquirir o HPV e, conseqüentemente, de desenvolver esse tipo de câncer, como o início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros, o tabagismo e a higiene íntima inadequada. Como se não bastasse, mulheres com o sistema imunológico debilitado por doenças e por tratamentos também estão mais vulneráveis à ação do vírus.
Convém esclarecer que a infecção pelo HPV não deve ser vista como sinônimo de câncer. É a falta de tratamento que determina a evolução das lesões para um tumor maligno.
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Câncer de colo de útero (HPV): exames e diagnósticos

Publicado por: Ricardo Menacker em: setembro 11, 2009
A presença de sinais suspeitos pode ser detectada já ao exame ginecológico, feito no consultório. A confirmação, contudo, depende do resultado de métodos diagnósticos complementares. O clássico Papanicolau, que analisa as células do colo do útero, colhidas com uma espátula, mostra se existem alterações compatíveis com a doença ou mesmo com sua fase pré-clínica, ou seja, quando há apenas células com mutações leves.
A colposcopia, por sua vez, traz a imagem da região do colo do útero e permite ao médico visualizar alterações não detectadas ao exame ginecológico à olho nu. Caso seja identificada alguma lesão, é feita uma biópsia. Realizada durante a colposcopia, esse recurso consiste na retirada de minúsculos fragmentos das áreas suspeitas, que, então, são analisadas para pesquisar a presença e a natureza de suas alterações – se benigna ou maligna. O resultado da biópsia dá o veredicto.
Nas mulheres que tiverem diagnóstico confirmado de câncer de colo de útero, outros exames complementares podem ser necessários para avaliar se o tumor está restrito ao útero ou se, por acaso, atingiu a bexiga e o reto, por exemplo.

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