JORNALISMO
CIDADÃO – CONQUISTE A REDE
A SEPARAÇÃO RÍGIDA ENTRE OS QUE FAZEM AS NOTÍCIAS E OS
QUE RECEBEM AS INFORMAÇÕES DESAPECEREM NO MUNDO VIRTUAL. OS PROFISSIONAIS DA
COMUNICAÇÃO TÊM AGORA MILHARES DE
ALIADOS NA TAREFA DE APURAR FATOS, CONHECER NOVIDADES, REUNIR E COMENTAR
INFORMAÇÕES. QUALQUER UM FAZ NOTÍCIA. O MODELO TRADICIONAL, QUE DISTINGUE OS
EMISSORES DOS RECEPTORES DA INFORMAÇÃO, DEU LUGAR À COMUNICAÇÃO FEITA POR MEIO
DA COLABORAÇÃO (p.9).
Fonte: Jornalismo Colaborativo em PDF. ANTONIO ROZENG,
KAREN NOVOCHADLO E TÁSSIA BÚRIGO.
DO
JORNALISMO TRADICIONAL AO JORNALISMO
COLABORATIVO
– UM ESTUDO CONTEXTUALIZANDO OS DIFERENTES ASPECTOS
PÓS-GRADUAÇÃO
– EM PDF
NEIMAR
VITOR PAVARINI
PAULO
EDUARDO GALINDO DE ALMEIDA MILREU
21.04.2011
- 13:58
Uma reflexão
obrigatória sobre o “impasse moral” do jornalismo.ÉTICA E
LEGALIDADE.
Ética,
para BUCCI, não são as posturas nem as generalidades superficiais dos códigos
de ética. É a essência do bom jornalismo ao moldar o caráter dos profissionais,
de forma a levá-los sempre a atender a função pública e social de divulgar tudo
que é de interesse da sociedade, de forma correta. Se Aristóteles deixava
entender que não existe uma ética coletiva e Cláudio Abramo definia ética como
“a ética do cidadão”, Eugênio Bucci ressalta que é para o cidadão que a
imprensa deve existir – e só para ele. Jornais, revistas, emissoras de
rádio e TV, enfim, os veículos de comunicação que se dedicam ao jornalismo,
assim como os sites informativos na internet, nada disso deve existir com a
simples finalidade de gerar empregos, fortunas e erguer os impérios de mídia;
deve existir porque os cidadãos têm o direito à informação.
Qual é o limite do jornalismo? Entre o interesse público e o direito dos
personagens à sua própria versão dos fatos, como diz Frias Filho, qual é a
solução? Janet Malcolm não apresenta uma resposta simples para o que ela chama
de “impasse moral”, mas obriga qualquer profissional a refletir um pouco sobre
o seu ofício, o que já é um bom começo.
No Caso Watergate, podemos ter a certeza de
que quando o jornalismo se propõe a investigar um fato até o fim, sendo ético é
possível mudar a história. Neste caso não houva a limitação de passar a notícia
apenas, mas sim investigar, entrevista diversas fontes e enfim denunciar e
mostrar a verdade.
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