A Estratégia - TOP SECRET: LIVRO "BELHOLD A PALE" DE WILLIAM COOPER
William Cooper, um antigo suboficial dos serviços secretos
da Marinha Norteamericana, inclui no seu livro “Behold a pale horse” (Luz
Tecnológica 1991) material ‘top secret’ no qual está ilustrada o pensamento e a
estratégia adoptados pelo comitê político do grupo Bilderberg. Este documento
programático tem um título muito significativo. “Armas silenciosas para guerras silenciosas”. O documento está
datado de Maio de 1979, mas foi descoberto apenas em 1986. Cooper explica, “li
documentos ‘top secret’ que explicam como – Armas silenciosas para guerras
silenciosas – é uma doutrina adoptada pelo comité político do grupo Bilderberg
durante o seu primeiro encontro no ano de 1954. Uma cópia achada em 1969 estava
em posse dos serviços de informação da
Marinha norte americana.
A tese principal do encontro é que quem deseje assumir uma
posição de poder no interior de uma comunidade é como se declarasse
‘simbolicamente’ guerra às pessoas que a compõem. A guerra que tem de ser
empreendida, não é no plano físico-material, e as armas utilizadas são
silenciosas munições invisíveis.
O documento explica a filosofia, as origens operativas (que
parecem estar ligadas aos famosos documentos escritos entre 1700 e 1800 e
financiados por Mayer Amschel Rothschild), os princípios aperfeiçoados, as
linhas mestras e os instrumentos desta doutrina das ‘armas silenciosas’. Um
verdadeiro manual prático para professar uma ciência que, por meio do
controlo da economia, quer subjugar o
mundo inteiro.
Vista a importância e complexidade do documento seria
necessário dedicar-lhe um exame específico. Neste apontamento é suficiente
aludir às principais áreas nas quais se articula o programa: Porque é que um
sistema económico serve para controlar as massas. Como controlar a economia
mundial através da instituição de um modelo económico que seja manipulável e
previsível. Como adormecer as massas que sofrem o ataque. Graças ao segredo com
que se movem, mas sobretudo graças ao poder que exercem sobre os meios de
informação, os Bilderberg conseguiram
controlar a publicidade das suas reuniões e dos temas tratados.
Com os anos, no entanto, conseguiu-se conhecer alguma
notícia sobre os principais temas debatidos durante as suas deliberações
secretas: os problemas financeiros internacionais; a liberdade de emigração e
imigração; a livre circulação de produtos sem taxas alfandegárias; a união
económica internacional; a limitação da soberania dos Estados delegada na ONU
ou em todos os demais governos supranacionais.
Temas que fazem compreender o poder que este Grupo é capaz
de exercer. Parece que todas as decisões mais importantes a nível político,
social, económico-fianceiro no mundo ocidental são, de algum modo, ratificadas
pelos Bilderberg. Por outro lado, dando uma vista de olhos aos seus cartões de
visita uma coisa é certa: têm poder para fazer qualquer coisa.
Aludíamos antes à reserva, esta é seguramente um aspecto
central para a estratégia do Grupo. As reuniões mantém-se de forma não pública
e só os jornalistas oficialmente convidados podem ser admitidos. No final das
conferências anuais (normalmente duram dois dias) redige-se um simples
comunicado de imprensa de duas páginas; obviamente, não se realiza nenhuma
conferência de imprensa.
Os diferentes participantes quando interrogados acerca
destas reuniões dão sempre respostas evasivas e se puderam não respondem. Os
meios de informação de massas não dão nenhuma notícia sobre esta conferências
ou, se o fazem, é com um peso absolutamente insignificante, impróprio do
evento.
Quem observa e conhece os Bilderberg desde há bastantes
anos, afirma que também a preparação das reuniões segue um ritual ‘singular’,
pensado para tutelar este âmbito de reserva. O hotel seleccionado é ocupado com
alguns dias de antecedência. Parte do pessoal normal é substituído por pessoal
de confiança. A pergunta que surge é: ‘para quê tudo isto?’ Por que razão
personagens públicas que debatem temas de interesse público não querem dar a
conhecer os seus acordos? Esta é, talvez, a prova mais importante sobre a
natureza e sobre os verdadeiros fins desta organização.
A Organização
O grupo dos
Bilderberg recruta políticos, ministros, financeiros, presidentes de
multinacionais, magnates da informação, Reis, professores universitários,
homens de diferentes campos que com as suas decisões podem exercer influência
no género humano.
Todos os membros
aderem às ideias precedentes, mas não estão ao corrente da recôndita verdade
ideológica de alguns dos membros principais, que são os verdadeiros
instigadores e fazem parte igualmente de outras organizações dos Iluminados, de
nome: Trilateral (reúne industriais e homens de negócios dos três blocos
continentais: EUA, Europa e Japão-Ásia) e a Commission of Foreign Relationship (3D C.F.R., que já desde
1921 reúne todas as personagens que
dirigem os EUA). Estes membros especiais são os mais poderosos e fazem parte do
que se chama ‘círculo interior’. O ‘círculo exterior’, por seu turno, é a
totalidade dos homens das finanças, da política, etc., que são atraídos pelas
ideias de instaurar um governo mundial que regulará tudo a nível político e
económico.
O ‘círculo
exterior’ é composto por aqueles que são chamados ‘títeres’, que são utilizados
pelo ‘círculo interior’, porque os seus membros sabem que não podem mudar o
mundo sozinhos e têm necessidade de colaboradores motivados. Por tanto o
‘círculo interior’ e o ‘círculo exterior’ trabalham de comum acordo mas não com
as mesma motivações.
‘Os títeres’ dos
diversos ‘círculos exteriores’ estão impulsionados pelo desejo de
enriquecer-se, de ter poder e estão convencidos de que um governo único mundial
é a solução de todos os problemas e que trará mais paz e coesão a uma multidão
de pequenos países. Por outro lado, as pessoas do ‘círculo interior’ são já
ricas e poderosas , o seu conhecimento está num escalão superior, as suas
motivações são só ideológicas; para nos entendermos, seriam expressas no plano
dos Iluminados.
O primeiro
círculo exterior é formado por quem só participa nas conferências anuais sem
estar filiado ao Grupo. Podem ser personagens dos quais se quer avaliar a sua
incorporação ou então são convidados para tratar assuntos concretos. Os
afiliados do Grupo podem também não estar presentes nas conferências anuais, os
contactos são mantidos através de outros canais.
O primeiro
círculo interior é composto só por Bilderberg, membros do Grupo e representam o
Comité de Direcção (Steering Committe). Fazem parte dele europeus e americanos
(todas as partes do C.F.R). Alguns destes membros fazem parte de um segundo
circulo interior ainda mais fechado e compõem o Comité Consultivo (Advisory
Committe) do Grupo, o qual seria composto por nove pessoas entre as quais
sobressaem os nomes de Giovanni Agnelli e David Rockefeller.
No Comité de
Direcção, composto por cerca de trinta pessoas, citam-se como representantes
por Itália: Mario Monti (actualmente ex-Comissário da Comunidade Europeia) e
Renato Ruggiero (ex-director geral da Organização Mundial do Trabalho,
actualmente presidente do E.N.I.).
O Último Encontro
O último encontro
do Grupo ocorreu em Portugal, entre 3 e 6 de Junho. Um semanário português de
nome The News (todos os artigos escritos ao respeito estão disponíveis no
espaço: HYPERLINK, http.//w.w.w.the-news.net) foi o primeiro a anunciar a
notícia da reunião anual com a edição de 1 de Maio e desde então seguiu o
decorrer da preparação do encontro até chegar a publicar a lista dos
participantes.
Parece que o
Governo Português recebeu milhares de dólares dos Bilderberg por organizar um
serviço militar, incluindo helicópteros, que se ocupasse de garantir a sua
privacidade e segurança. As informações que se filtraram permitiram a redacção
de uma possível agenda dos temas tratados:
1.
Governo Global: estado de adianto da formação de um bloco
asiático debaixo da direcção do Japão. Mercado livre, moeda única e união
política são os objetivos a alcançar na região. O modelo europeu é também o
ponto de referência para a criação da União Americana entre os EUA e o Canadá.
2.
Guerra no Kosovo: formação de um grande Estado da Albânia
depois da declaração de independência do Kosovo. Redesenho dos limites da
região com o contínuo desmembramento da Jugoslávia por meio do retorno à
Hungria da província do norte composta por 350 000 pessoas de etnia húngara.
Continuação do estado de instabilidade e de conflito na região. Planificação da
reconstrução das infraestruturas da região a cargo dos contribuintes
ocidentais.
3.
Exército da Europa Unida: realizar o mais rápido possível a
substituição das forças armadas da NATO com a criação de forças militares da
Europa Unida. A imagem negativa que a NATO construiu durante o conflito põem em
perigo as suas operações. A ideia é que na fase de arranque o exército dos
Estados Unidos apoie o europeu.
4.
Ano 2000: os Bilderberg estão preocupados com o
impacto do Millenium Bug, segundo as suas previsões será muito pior do que
aquilo que possamos esperar. Um possível projecto a empreender poderia ser o de
nomear a uma personagem de fama internacional para ajudar na necessária obra de
sensibilização.
5.
Médio Oriente: preparação de um acordo de paz na região,
com a declaração do Estado da Palestina. Aparentemente as condições de paz não
serão demasiado gratas para Israel e por conseguinte poderiam representar o pretexto
para futuros conflitos e tensões na região.
6.
Imposto Global para o
sustento da ONU: o
objectivo é financiar o centro operativo do Governo Mundial com a introdução de
uma taxa sobre o comércio via Internet. Esta taxa será substituída no futuro
por uma taxa directa individual que será cobrada em nome da ONU, directamente
por cada Estado particular.
Os acontecimentos
dos últimos três meses parecem demonstrar que a maior parte dos pontos desta
agenda estão em fase de execução.
Conclusões
As informações
apresentadas são o resultado de uma ampla investigação. Ainda que possa parecer
muito estranho ou distante da nossa certeza, tudo partiu duma realidade
concreta dos nossos dias, que apareceu no artigo do Correo de la Tarde: Os
Bilderberg. Para conseguir ‘digerir’ e sintetizar tudo o que descobri tive que
manter o meu espírito aberto e sobretudo, em muitas ocasiões, tive que ir mais
além do meu normal modo de pensar.
O meu objetivo
não quer ser o de afirmar uma verdade mas o de oferecer um apontamento para a
reflexão e para um investigação própria. Só com um forte espírito crítico
podemos conhecer a verdade, ser livres, chegar a ser cidadãos emancipados e por
conseguinte contribuir para um mundo melhor.
Giorgio Bongionanni
Extraído da revista italiana Terzo Millennio Ano II,
n.º4 Outubro de 1999
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