Criado em 1998
durante a gestão do ministro da educação Paulo Renato Souza, no governo Fernando Henrique Cardoso, o Enem teve
por princípio avaliar anualmente o aprendizado dos alunos do ensino médio em
todo o país para auxiliar o ministério na elaboração de políticas pontuais e
estruturais de melhoria do ensino brasileiro através dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental, promovendo
alterações nos mesmos conforme indicasse o cruzamento de dados e pesquisas nos
resultados do Enem. Foi a primeira iniciativa de avaliação geral do sistema de
ensino implantado no Brasil.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova realizada
pelo Ministério da Educação do Brasil. Ela é
utilizada para avaliar a qualidade do ensino
médio no país e seu resultado serve para acesso ao ensino
superior em universidades públicas brasileiras através do
SiSU (Sistema de Seleção Unificada).
O Enem é o maior exame do Brasil, que conta com mais de 6 milhões de
inscritos divididos em 1.698 cidades do país.
A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsas integrais
ou parciais em universidades particulares através do ProUni (Programa Universidade para Todos)
ou para obtenção de financiamentos através do Fies (Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). A partir de 2009, o exame serve
também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA),
antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências
de Jovens e Adultos (Encceja).
O exame é realizado anualmente e tem duração de dois dias, contendo 180
questões objetivas (divididas em quatro grandes áreas) e uma questão de
redação. Em 20 de maio de 2011 o Ministério da Educação publicou portaria
oficializando que a partir do ano de 2012 o Enem seria realizado duas vezes ao
ano, sendo a primeira em abril, porém posteriormente a possibilidade dos 2
exames anuais já no ano de 2012 foi descartada pelo próprio MEC, depois disso a
Presidente Dilma Rousseff sinalizou juntamente com o até então Ministro da
Educação, Fernando Haddad, que a partir do ano de 2013, sim, haverá duas
edições anuais do Enem.
A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a
qualidade da educação nacional. Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com
aumento do número de questões e utilização da prova em substituição ao antigo
vestibular.
Primeira versão do Enem
O primeiro modelo de prova do Enem, utilizado entre 1998 e 2008, tinha 63
questões aplicadas em um dia de prova. A prova na época não servia para
ingresso em cursos superiores.
Segunda versão do Enem (novo Enem)
Em 2009 foi introduzido um novo modelo de prova para o Enem, com a proposta
de unificar o concurso vestibular das universidades federais brasileiras.
O novo Enem passou a ser realizado em dois dias de prova, contendo 180
questões objetivas e uma questão de redação. Além disso, foi adotada a Teoria da Resposta ao Item (TRI) na
formulação da prova, que permite que as notas obtidas em edições diferentes do
exame sejam comparadas e até mesmo utilizadas para ingresso nas instituições de
ensino superior.
O exame começou a ser utilizado como exame de acesso ao ensino
superior em universidades públicas brasileiras através do
SiSU (Sistema de Seleção Unificada). Através
do SiSU, os alunos poderiam se inscrever para as vagas disponíveis nas
universidade brasileiras participantes do sistema. Como a utilização do Enem e
do SiSU pelas universidade brasileiras é opcional, algumas universidades ainda
utilizam concursos vestibulares próprios para seleção dos candidatos às vagas.
A prova também começou a ser utilizada para a aquisição de bolsas de estudo
integrais ou parciais em universidades particulares através do ProUni (Programa Universidade para Todos)
e para obtenção de financiamentos através do Fies (Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Além disso, o exame passou
a servir também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA),
antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de
Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
A segunda versão do Enem sofreu muitas críticas em relação à correção da
redação. Em função disso, foi alterado em 2012 os critérios para correção das
redações. Foi diminuída a discrepância necessária entre as notas dos dois
corretores para que a redação seja corrigida por um terceiro corretor.
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