terça-feira, 28 de agosto de 2012

GRAÇAS A CARISMÁTICA NICOLE BAHLS, RECORD BATE A GLOBO


GRAÇAS A CARISMÁTICA NICOLE BAHLS. A RECORD PRECISA APROVEITAR ESTA MENINA. APARAR O QUE PRECISA SEM TIRAR A ESSÊNCIA DE NICOLE BAHLS. UMA MARILYN MONROE EM PASSOS AINDA LENTOS E QUE PRECISA APROVEITAR A IDADE DELA E SE PROFISSIONALIZAR LOGO. NÃO EM APARIÇÕES PEQUENAS EM PROGRAMAS DE RISOS MAS EM ALGO MELHOR COMO A GLOBO FEZ COM GRAZY MASSAFERA QUE POR SINAL NICOLE É MAIS BONITA E CARISMÁTICA.

Cristina Benevides, 28/08/2012 

QUEIXA CONTRA A SKY BRASIL - 28/08/2012


28/08/2012

SKY HDTV

Cliente Código: 45149866

A televisão por assinatura mais cara que existe no Brasil. Erraram por várias vezes minhas faturas e cortaram o sinal, hoje. A fatura de um valor imenso que venho pagando todo mês e eles da SKY não querem saber se o cliente tem ou não dinheiro para pagar. O erro foi deles. Poderia pelo menos parcelar em 10 vezes como em cartão e a gente ir pagando com a fatura subsequente. Mas não tem acordo. Eles erram e nós pagamos pelo erro de departamento financeiro da SKY. TEM UM PACOTE DE 39,90 e eles precisam dizer quais canais oferecem, TELECINE, HBO, etc...Muitas vezes são canais que não tem importância tão grande. Eles deveriam listar os canais e quais as ofertas que oferecem de programações.

Juntaram duas contas para eu, este cliente que não tem Facebook pagar, ficou difícil e não tem conversa com eles, acertos e não pode cancelar o contrato com a SKY até o pagamento da fatura, ou seja vai rolando grana. Começou tudo com o erro deles de propaganda no site. Eles oferecem pacote com adição de aparelho para recuperação de imagem, recuperação de gravação mas, não informam que cobram a mais no pacote o valor de R$ 45,80 se não aumentou. E tem mais interrompe o sinal, mesmo você informando o dia que PODE pagar. A gente solicita liberação do sinal e não tem conversa. E tem mais é uma bola de neve a gente nunca acerta a conta. Eu solicitei LIBERAÇÃO DO SINAL ATÉ DIA 30/08, mas não há consideração com o cliente que tem há anos a SKY. Um absurdo. Eles erraram juntaram em uma só fatura dois meses e NÃO PODEM ESPERAR QUE EU PAGUE DIA 30/08. PEDIR CANCELAMENTO DO CONTRATO COM A SKY e só pode ocorrer após pagamento da fatura. Um horror e só pode parcelar via cartão de crédito que os juros estão altíssimos. Um abuso e não fazem questão do contratante principalmente de longos anos.

ABSURDO! PAGAR DUAS FATURAS EM UMA E NÃO TEM COMPREENSÃO, PELO MENOS ATÉ O DIA 30/08/2012.

Um cliente – código acima

Jorge Eduardo

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

'POLITICAMENTE, O JULGAMENTO DO MENSALÃO É NULO'


ESCRITO POR VALÉRIA NADER E GABRIEL BRITO, DA REDAÇÃO   
QUI, 23 DE AGOSTO DE 2012

Provavelmente um dos espetáculos mais inflados de nossa história midiática, o escândalo de corrupção que marcou o governo Lula, popularizado como mensalão, finalmente chega ao juízo final dos 38 réus. Supondo que todos os citados montantes que escoaram pelos dutos da corrupção sejam verdadeiros, uma avaliação mais autêntica impõe, no entanto, enxergá-los à luz de significativas e ‘autorizadas’ sangrias já sofridas pelos cofres e riquezas nacionais. Afinal, as privatizações iniciadas nos anos 90, agora rebatizadas de “concessões”, e financiadas por dinheiro público, fizeram e continuam fazendo história no país.

A entrevista concedida pelo filósofo Paulo Arantes ao Correio da Cidadania situa os acontecimentos, e respectivo debate, avaliando-os a partir de ótica que vai em rota de colisão àquela com a qual a mídia comercial procura seduzir seus leitores. Arantes questiona aquilo que chama o “teatro do mensalão”, algo que, em sua visão, simplesmente “não tem consequências nem para um lado, nem para outro”. Em sua opinião, além de se tratar de uma encenação, com todos os votos já definidos de antemão, a peça acusatória produzida pela Procuradoria Geral da República e Ministério Público é, “talvez deliberadamente”, inepta, prenunciando que o final não será tão “histórico” ou “redentor” quanto anseiam os grandes veículos de comunicação.

“É claro que, se forem condenados, a direita vai comemorar. Mas vai comemorar sobre o vazio, porque não tira meio ponto de ibope da Dilma e nem influencia nas eleições municipais. Ponto. Se forem absolvidos, o que a esquerda vai comemorar? Nada. O estrago ético, político e moral no PT já foi feito. E mais, já foi resolvido. Tanto que o Lula se reelegeu e elegeu a Dilma”, resumiu.

Prejuízo político já absorvido e superado, fato é que, a despeito da perseverança do ódio que a mídia conservadora dispensa a suas figuras centrais, o PT segue tranquilo seu curso. “Portanto, o mensalão é apenas pra advogado ganhar dinheiro, a mídia vender jornal e ganhar audiência. Acabou. Talvez apareça uma bala perdida, um escândalo a mais, mas ainda assim o Brasil é invulnerável a escândalos. Aqui nada abala”, ironiza, completando que, a despeito de toda a gritaria indignada, mais adiante veremos todos afirmando “a consolidação e aprofundamento das instituições – embora não funcionem. Então, tá bom”.
A entrevista completa com o filósofo Paulo Arantes pode ser lida a seguir.

Correio da Cidadania: Depois de tantos anos, o STF está julgando o chamado mensalão. O que significa para você esta palavra, ou o episódio da República ao qual ela se refere? Em outras palavras, o que este episódio diz de nossa República?

Paulo Arantes: Eu tenho um ponto de vista estritamente pessoal sobre o que significa o mensalão. O terremoto que tal episódio provocou em seu tempo, de julho de 2005 até a cassação do ministro da Casa Civil, já teve seus efeitos produzidos – e naquele momento. Sete anos depois, pra mim, nada significa do ponto de vista político. O impacto restringe-se ao jogo político convencional, sobre quem perde ou quem ganha com o processo a essa hora, na repercussão na mídia, com pequena interferência em eleições municipais e cargos políticos, coisas triviais. Sete anos depois, a emoção é zero.

Comecei acompanhando o julgamento pelos jornais nos primeiros dias e assisti às duas primeiras sessões, pra ver, digamos, o circo jurídico-político. Um teatro de baixíssima categoria. E me desinteressei. Serve apenas pra se divertir, ver as asneiras que dizem, a linguagem e o juridiquês, a prosa parnasiana, a estupidez de advogados e juízes, egos inflados... Os advogados dos 38 réus devem estar levando milhões por isso. São os escritórios de advocacia mais caros do país.

É um circo. Politicamente, o julgamento é nulo. O estrago no imaginário político brasileiro já foi causado, há sete anos, é irreversível, e o PT que saiu daquele estrago é outro. De modo que todo mundo está cortando nuvens com tesoura, ou seja, não existe mais nada.

Do ponto de vista que poderia interessar à sociologia política do Brasil, seria bom investigar a engrenagem desse sistema de financiamento de estruturas de poder político. Só que ninguém sabe disso, nem nunca vai saber. É o segundo ponto do teatro do mensalão.

Acompanhando pelos jornalões – a mídia alternativa esperneia contra ou a favor, e não adianta nada –, depoimentos daqui, declarações acolá, percebe-se que há um sutil jogo de esconde, no qual ninguém quer falar. Se sabe não fala ou, de fato, não sabem nada do que estão falando a respeito do que foi o mensalão.

Não acho que vamos saber, ninguém vai contar o que era exatamente o esquema, nem daqui a 50 anos. Não se saberá como funcionava a engrenagem, qual era o objetivo. A mim não convence, nunca convenceu, que era pra comprar votos em decisões parlamentares. Não se compra voto com dinheiro no Brasil. Deputados sempre foram comprados com cargos, que significam poder, influência, dinheiro, negócios...  Além do mais, não se compra deputado por causa de votações mensais ou quinzenais, isso é absolutamente ridículo. Votar a favor entra no pacote depois, é óbvio.

O máximo de aproximação que vi no processo é que se tratava de um esquema de poder, de compra de influência, de modo que o PT permanecesse 30 anos no poder público e, portanto, fosse uma peça política fundamental no jogo oligárquico do próximo meio século de política brasileira. Imagino que seja este o projeto do PT. Análogo ao de Collor.

O Collor foi longe demais, por isso foi apeado do poder, e não por causa de protesto na rua. Enganamos-nos redondamente em acreditar nesta versão. Foi a direita que o derrotou. Tanto que, posteriormente, foi absolvido. Cumpriu a missão dele que era barrar a vitória do Lula em 89. Depois, começou a ter ambições demais, como, por exemplo, montar uma emissora de TV pra concorrer com a Globo, reciclar dinheiro em paraísos fiscais, enfim, montar seu próprio centro de poder econômico e autônomo. Embora de família oligárquica tradicional nordestina, era um aventureiro, um playboy. Como todo playboy, um irresponsável. O que, no clube, é inadmissível. Por isso que o Lula foi admitido no clube privê de quem manda aqui. Embora de origem modesta, mostrou-se um rapaz responsável. É o que conta. Como também FHC foi admitido no clube, apesar de seu passado esquerdista. Responsável, hoje, é aquele que se tornou uma pessoa de direita. Por convicção, não por oportunismo.

De modo que o mensalão e nada, pra mim, são a mesma coisa. Claro que, daqui a 20, 30 dias, com o resultado do julgamento, teremos um rebuliço, duas ou três edições especiais do Jornal Nacional, talvez uma mínima influência nos sismógrafos das eleições municipais... E ponto! Porque as pessoas que serão julgadas já estão mortas politicamente. Nenhuma absolvição vai ressuscitar o Dirceu politicamente no Brasil. Mas ele não desapareceu, continua fazendo política nos bastidores. E negócios, não à toa é consultor do senhor Carlos Slim, bilionário mexicano.

Mas a aspiração presidencial de Dirceu acabou. E a Dilma mudou. Aqui há um fato novo. Eu imaginei que a Dilma fosse apenas sombra. Não está sendo. E periga de, daqui a quatro anos, sendo reeleita por esforço próprio, dispensar o tutor. Ele vai pro céu, já é santo, será beatificado, mas sem interferência política.

Correio da Cidadania: Se a enorme pirotecnia midiática em nada alterará os ânimos políticos do país, não serve para ocultar debates relevantes?

Paulo Arantes: Politicamente, hoje, as greves dos servidores federais são um assunto muito mais importante que o mensalão. O mensalão não está preocupando ninguém. Nem quem vai perder nem quem vai ganhar. É claro que, se forem condenados, a direita vai comemorar. Mas vai comemorar sobre o vazio, porque não tira meio ponto de ibope da Dilma e nem influencia nas eleições municipais. Ponto. Se forem absolvidos, o que a esquerda vai comemorar? Nada. O estrago ético, político e moral no PT já foi feito. E mais, já foi resolvido. Tanto que o Lula se reelegeu e elegeu a Dilma. Pronto. Portanto, o mensalão é apenas pra advogado ganhar dinheiro, a mídia vender jornal e ganhar audiência. Acabou. Talvez apareça uma bala perdida, um escândalo a mais, mas ainda assim o Brasil é invulnerável a escândalos. Aqui nada abala.

Estávamos nas Olimpíadas, agora vêm as eleições... O país estava contando medalhas, não estava a fim de discursos ininteligíveis de advogados. Claro que o Datafolha fez uma pesquisa e constatou que o senhor Rui Falcão estava errado (o deputado afirmou que as pessoas sequer sabiam do mensalão), e que 70% dos brasileiros sabem do que se trata, embora metade não acredite em condenações... E daí? Não refresca nada, não tem mais significado político.

E é a mídia de esquerda, alternativa, quem está se encarregando de inflar o balão. Se não falasse do assunto, ele já estaria morto. Pra direita tanto faz como tanto fez. Não vai influenciar em nada em 2014, absolutamente nada. O Lula, do ponto de vista processual, está fora. E se estivesse dentro, seria um suicídio político do procurador, dos ministros do STF, assim por diante. Ele é intocável. Mesmo flagrado no motel com uma garota de programa, vão falar que era Nossa Senhora, o anjo Gabriel anunciando qualquer coisa...

Correio da Cidadania: Ainda que considere um circo jurídico o cenário atual, destacaria alguma peculiaridade na atuação do Supremo, da Procuradoria Geral da República e da defesa dos réus neste atual Julgamento?

Paulo Arantes: Como disse, acompanhei os dois primeiros dias, entre outras coisas, pra ver a retórica empregada. A impressão que dá (para um leigo, pois não tenho nenhuma inside information, não sei de nada específico) é a de que estamos diante de uma enorme encenação. O senhor Joaquim Barbosa vai começar a falar e fazer uma acusação de mil páginas... Qual o significado disso? Sabendo que, conforme saiu esses dias nos jornais, o delegado da PF encarregado do inquérito já disse que não apuraram nem a metade do que deveriam, a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República e Ministério Público é inepta, tendo desconhecido diversos aspectos...

Não se trata de corrupção no sentido convencional, mas de lavagem de dinheiro. Portanto, a peça acusatória está capenga. Podemos imaginar uma peça deliberadamente tão furada como uma peneira. A defesa deita e rola. Retoricamente, porque os votos dos juízes já estão dados há muito tempo. Só vão fazer palavrório na televisão, pra aquele 0,0001 % que assiste TV Justiça.

Dessa forma, temos uma mistura de mise-en-scéne, inépcia, má fé, coisa mal feita e advogados que querem aparecer, ser comentados no jornal, pra valorizarem seus respectivos escritórios...

Correio da Cidadania: Neste sentido, lançando o olhar para o Poder Judiciário de modo mais amplo, qual a sua opinião sobre a sua atuação atualmente em nosso país?

Paulo Arantes: Desastrosa. É desastrosa. O Poder Judiciário no Brasil é o que sempre foi. Inepto, corrupto, basta ver as polêmicas com a Eliana Calmon. Todo mundo quer aparecer, e não falta matéria pra aparecer. O que tem de corrupção no Judiciário é uma enormidade. Eu tenho muitos amigos advogados, já fui da Faculdade de Direito, conheço um pouquinho.

O Judiciário é algo espantoso, não existe pra fazer justiça nem pra garantir Estado de Direito coisíssima nenhuma. Ele existe para dirimir querelas entre proprietários. O resto vai pra cadeia quando é preso em flagrante – se não for exterminado. E classe média, se for pro Judiciário, fica arruinada, tem que vender o apartamento pra pagar advogado, e só terá justiça depois de 10 anos. E sempre foi assim, não é à toa que há séculos e séculos se faz grande literatura em cima da cegueira, da violência e da grande corrupção que é o Judiciário.

Esse show do mensalão, um show muito mequetrefe, pra usar uma palavra que eles gostam, é a prova da total ineficiência do Judiciário brasileiro. Quando é chamado a serviço, aí ele resolve, como, por exemplo, na interpretação da Lei da Anistia. Pra isso eles servem. São conservadores, têm a cegueira juris consult, só vêem o que está nos autos. Um poder essencialmente conservador, a fim de conservar a ordem.

É esse o quadro que estamos vendo. Não funcionam como colegiado. São 11 egos astronômicos a se digladiar, ganham fortunas, passeiam... Pode ser preconceito de professor, mas é uma cavalgadura maior do que a outra.

Correio da Cidadania: Em algumas entrevistas que já nos concedeu, o filósofo Roberto Romano fez reiteradas alusões a um certo ‘disfuncionamento’ de nossa República, onde funções institucionais são não somente atropeladas, mas indevidamente trocadas e entrelaçadas.  Neste sentido, o que teria a dizer sobre os três poderes da República, Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como ao inter-relacionamento que vem se estabelecendo entre eles nos últimos anos?
Paulo Arantes: Não é inter-relacionamento. É subordinação. O Judiciário é uma máquina própria. E uma máquina que tem um spirit du corp, ou seja, é muito corporativo, indevassável. Eles se cooptam, se reproduzem, e o Supremo é nomeado pelo Poder Executivo. A bênção do Senado é pró-forma, portanto, desde o fim da ditadura, o Judiciário é um braço político do Executivo. São os presidentes da República que nomeiam os ministros. E eles fazem política. Depois de nomeados, começam a ter voo próprio, às vezes se voltando contra o Executivo.

A ideia cor de rosa de que o processo jurídico, em si mesmo, como parte da engrenagem do Estado Democrático de Direito no Brasil, engrandece a democracia do país e consolida as instituições, por favor, é uma história na qual não acredito. O que significa aprofundar e consolidar as instituições no Brasil? Nada.

Correio da Cidadania: Em que medida um tal cenário concorre para episódios como o do mensalão?

Paulo Arantes: Não é só esse mensalão que existe, certo? Tem o mensalão mineiro, do PSDB. Entre outros. Também a conexão Cachoeira, outra teia de relações em prol do poder político, no caso, no ramo de jogos. Não gosto de usar a palavra máfia porque ela tem uma definição muito precisa na Itália e nos EUA. A máfia vende proteção nesses países. Não é o caso do Cachoeira, que não vendia, mas comprava proteção política e jurídica, é diferente. Mas isso existe desde a fundação dos EUA, com os barões da droga do país comprando deputados e senadores, não se trata de novidade.

Assim, chegamos onde sempre estivemos, como qualquer pessoa de esquerda sabe. Onde está o poder no Brasil? Onde estão os pilares mais aparentes, que operam e sustentam a dominação? Primeiramente, na economia, mais especificamente, no poder rural, hoje agronegócio, que sustenta as contas nacionais. Poder que tem, por sua vez, conexões simbióticas com o oligopólio da comunicação de massa, o segundo pilar. Ninguém abre, todo mundo quer ter o seu monopólio. A CUT quer ter seu canal, e deixa o da Globo em paz. Nisso, ninguém mexe. E o terceiro pilar é o monopólio da representação política. Monopólio este que inclui essas restituições no parlamento, no Executivo e, de certa maneira, no Judiciário, que está se politizando.

O monopólio da representação política é compartilhado pelas grandes famílias políticas, chamadas também partidos políticos. Um outsider, ao aderir ao clube, deve operar como o resto. Esse monopólio é inexpugnável, a menos que ocorra uma revolução social. Houve a ditadura, e eu seria a favor de uma ditadura popular, poder popular. O monopólio jurídico também é inexpugnável, e vemos como está funcionando. É tão poderoso que é capaz de oferecer esse show, esse espetáculo que é o julgamento do mensalão. Trinta e oito pés rapados sendo defendidos por advogados milionários. Quem está pagando? O senhor Luizinho tem dinheiro pra pagar o advogado dele? Não tem. Quem vai pagar? A diretora do Banco Rural tem condições de pagar o seu Marcio Thomaz Bastos? Não tem. Assim como o Cachoeira. Aliás, Cachoeira só não foi defendido por Bastos porque sua esposa estava comprando juiz. E “assim não dá, porque são meus colegas, não pode fazer isso”.

Aí vem aquela lengalenga: financiamento público de campanha, reforma política, reforma partidária... Meus netos vão ouvir isso daqui a 30 anos. Não tem jeito, não saímos dessa.

Correio da Cidadania: De toda forma, instala-se o clima policialesco e a abordagem maniqueísta frente a episódios como o atual julgamento do mensalão. De um lado, setores governistas ou progressistas, que narram o episódio como uma farsa destinada a derrubar o governo Lula, que já teria sido condenado de antemão; de outro lado, a direita conservadora, que se aproveita para exercer seu triunfo diante do possível abalo na imagem do governo e do ex-líder popular. Qual a consequência de um tal contexto na percepção popular?

Paulo Arantes: Vamos pensar nos 38 réus, que serão condenados ou absolvidos, tanto faz. Aí se faz um bolão, um quadro de medalhas, e começa a aposta em quem vai ser absolvido ou condenado. Como vai votar o ministro tal, defender o advogado tal, e assim se alimenta o colunista de jornal, que precisa disso. Sem esses episódios, o que faz um colunista do Estadão, do Globo, da Folha, do Correio Braziliense? Nada, fica coçando em casa. Vai do Cachoeira pro mensalão; termina o mensalão, vai começar a guerra de dossiês pras prefeituras. Por aí vai, e ponto. Como nada tem conseqüências dramáticas, catastróficas, todos concluem que as instituições democráticas estão se aprofundando e consolidando – embora não funcionem.

Correio da Cidadania: Dessa forma, permanecerão intactos, não só as atuais estruturas de poder, como é praxe, mas o imaginário político nacional.

Paulo Arantes: É justamente esse o ponto. A história toda só circula no pequeno universo (que pode ser perfeitamente quantificado) que assiste TV Justiça, lê jornal de papel e colunas e blogs de jornalistas. Isso deve dar 0,1% da população brasileira, que acha que essa casta, que esse estamento político funciona assim mesmo. De vez em quando pegam um, fingem que condenam e ponto. Ou demitem um ou outro.

Pra população em geral, o que importa é emprego. É a classe assalariada que vota. E o Lula segurou a onda. A maré internacional favorável e a inteligência política do Lula, aliadas à sua origem popular, asseguraram e deram credibilidade a suas políticas.

Portanto, no mensalão, “ele foi traído. Caixa 2? Até eu faço aqui na minha quitanda”. É uma sociedade visceralmente conservadora, inclusive do ponto de vista popular. Assim, o processo do mensalão serve pra aliviar a consciência moral de alguns. Fingir que alguns vão ser punidos, pegar meia dúzia e acabou. Não há nenhum abalo sísmico. Estão colocando farofa no ventilador, não existe assunto. A Dilma está dentro do aparelho de Estado e do que está se queixando? Só do grave conflito salarial, porque a situação apertou.

Correio da Cidadania: E nesse fogo cruzado, como fica a esquerda mais combativa, como a tem percebido diante da conjuntura atual? Como se posicionar em meio, de um lado, a setores progressistas e governistas, que a acusam de reforçar o discurso da direita, com as críticas lançadas aos governos Lula/Dilma; e, de outro lado, a uma mídia que, de fato, entoa um uníssono claramente mais favorável à oposição?

Paulo Arantes: A esquerda combativa fica onde sempre esteve. No chão, tentando retomar o trabalho de base do jeito que deus manda, isto é, nas chapas de oposição dos sindicatos, nos movimentos sociais que ainda não foram inteiramente enquadrados por esse governo, enfim, fazer o trabalho de base. Não há outra alternativa.

Desde que existe luta de classes em Roma (nesse caso, por razões fundiárias), não se encontrou nenhuma outro meio, nenhum outro canal pra transformação social profunda que não seja o chão da fábrica, da sociedade.

Portanto, cada um sabe onde seu calo aperta, qual é o seu dever, os movimentos a que naturalmente pertence e como pode fazer seu trabalho.

Essa história de chamar a oposição pela esquerda de “jogo da direita” começou no stalinismo e é uma desgraça. Quando alguém fala “você está fazendo o jogo da direita” eu nem ouço. Assim se cala a oposição em qualquer lugar. Do mesmo modo que, na direita, qualquer coisa já podia ser definida como “você tá fazendo o jogo dos comunas”. Essa frase significa “eu estou no governo, não atrapalhe a minha carreira”.

Correio da Cidadania: Finalmente, teria algo a acrescentar sobre o futuro político do país?

Paulo Arantes: Imaginemos o caso do mensalão. Os advogados de defesa, mobilizados por milhões de reais, não conseguiram mudar a convicção dos magníficos ministros do Supremo Tribunal Federal. Uma votação expressiva, tipo 9 a 2, e todos condenados. José Dirceu, já cassado, é condenado. Depois vamos saber se a prisão será domiciliar, em forma de trabalho social, se vai pôr pijama xadrez, aparecer fotografado algemado, tanto faz, não vai acontecer nada. O que vai acontecer no Brasil e no mundo? Zero vezes zero. No máximo, o senhor Slim chegará e dirá: “Don José, não posso levar o senhor a tiracolo como condenado da justiça pra me prestar consultoria pela América Latina e Caribe”. No máximo, ele perderá uma fonte de renda. Muita gente no Planalto vai soltar foguete, no PT idem. E ponto, como já fizeram há sete anos.

Portanto, esse é o máximo de condenação possível. Absolvição de gente expressiva, ou em massa, vai render, por sua vez, umas duas semanas de capa da Veja. E acabou. Não significa que eles vão voltar, que o João Paulo Cunha vai poder ser novamente candidato à presidência da assembléia, que o Dirceu se candidatará à sucessão da Dilma. Só louco ou quem não tem o que fazer pensa e escreve isso. Não haverá consequências nem para um lado, nem para outro.

Valéria Nader, economista e jornalista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

FELIPE FOLGOSI CONTRA NICOLE BAHLS: Isto é um absurdo e está inserido na: LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. – LEI MARIA DA PENHA


FELIPE FOLGOSI CONTRA NICOLE BAHLS: Isto é um absurdo e está inserido na:

LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. – LEI MARIA DA PENHA
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
 ***
Ontem (21 de agosto) após almoço no programa da Rede Record “A Fazenda” e depois do Sr. Felipe Folgosi já ter esgotado uma situação que aconteceu entre ele e Léo Áquila e que ao falar com Nicole Bahls pela mesma ser fazendeira pelas atribuições que Léo Aquila deveria cumprir e a fazendeira estava ajudando, o mesmo criou uma situação de brigas, discussões e depois ficou acertado entre os três envolvidos.
Mas não se dando de convencido e demonstrando mau caráter, peça de jogo, desestabilização da participante Nicole Bahls sendo o mesmo conhecedor do tipo de personalidade que a mesma têm e com a aprovação das participantes Robertha, Viviane (ora, esta chegava a babar veneno) e Léo Áquila foi acordado que o Sr. Felipe Folgosi fosse até o quarto onde Nicole repousava após o almoço e acordasse a mesma para tratar do mesmo assunto claro e MAIS QUE ÓBVIO com a intenção de prejudicar a participante Nicole sabedores eles que ela iria se irritar. Esta atitude deste senhor que é mais que sonso e mata um sem mover um músculo da face foi proposital e com ajuda dos outros e não é a primeira vez.
Em outro momento ele chegou a ir até a cama de Nicole Bahls e acordá-la para tirar perguntas e isto é muito ousadia.
Não sei como Nicole Bahls aguentou e teve a aprovação de mulheres principalmente Viviane Araújo a mais velha das mulheres que queria ver o circo pegar fogo.
Viver com estes participantes para Nicole Bahls tem sido aterrorizante e espero que tudo termine o mais depressa possível.

Aconselhou o ator a evitar conversar com Nicole, mesmo que seja para tentar resolver um problema. (mas vejam de que forma)

Felipe acordou Nicole para esclarecer problema com relação às obrigações, mas os dois acabaram protagonizando o maior barraco! Não perca. 
http://afazenda.r7.com/a-fazenda-5/videos/barraco-felipe-e-nicole-brigam-feio/idmedia/50344436b61c0beae444e04a.html

Noivo de Viviane Araújo garante que nunca ficou com Nicole Bahls -

http://ofuxico.terra.com.br/noticias-sobre-famosos/noivo-de-viviane-araujo-garante-que-nunca-ficou-com-nicole-bahls/2012/08/08-146026.html

VÊ SE PODE, A CRIATURA VIVIANE FICA PROCURANDO CONFUSÃO COM TODO MUNDO. SÓ ENTROU NA FAZENDA PARA PERSEGUIR NICOLE BAHLS. "A Viviane entrou lá (Na Fazenda)  pra esclarecer isso, mas as duas estavam com os fios desencapados e não deu muito certo".




A Fazenda: Viviane Araújo diz que Nicole deveria ganhar um prêmio 

http://ofuxico.terra.com.br/noticias-sobre-famosos/a-fazenda-viviane-araujo-diz-que-nicole-deveria-ganhar-um-premio/2012/08/07-145959.html

Viviane já estava fazendo planos e dizendo que infelizmente teria que indicar Léo, Felipe e Robertha para a Roça. Contando vantagens antes do tempo. Quebrou a cara. Por isto gosto da Nicole fica quieta, calada, só aguardando.

Cristina Benevides

terça-feira, 21 de agosto de 2012

VENCI A REJEIÇÃO


QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 2007
Venci a rejeição!

Testemunho verídico de 
Maria da Fonte.
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Todos temos a nossa história. Diria até que cada um de nós é uma história singular e única, feita de alegrias e tristezas.

Nem sempre é fácil lidar com as amarguras do passado, sobretudo se elas foram causadas em fases tão importantes da vida como a infância e a adolescência. Hoje, porque cresci e não parei de lutar, consigo viver com o meu passado e tomar as minhas próprias opções. Mas nem sempre isso foi assim.
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Então, aqui vai a minha história e um pouco do que sou…
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A escola é um espaço por onde todos passamos. É lá que somos instruídos, mas é lá também que deveríamos, juntamente com a família, ser educados no Amor, na Solidariedade, no Respeito, na Inter-ajuda, na Solidariedade e na descoberta do Outro. Porém, essa mesma Escola, que se quer como o lugar da formação dos cidadãos do futuro, é um local muitas vezes desumano e fortemente ostracizador, sobretudo daqueles que são diferentes.

Eu era, de facto, diferente. Quem olhava para mim, não dava por isso. Tinha uma mala como os outros, vestia as mesmas roupas que os outros, usava os transportes públicos para ir de casa para a escola, comia na cantina. Então, o que fazia de mim uma criança diferente? As minhas atitudes, a minha maneira de estar no mundo e a minha fé/crenças religiosas faziam a diferença.

Aos 10 anos de idade apercebi-me de que fazer sempre os trabalhos de casa, não fazer barulho na sala de aula, não fazer cábulas, não fazer gazeta às aulas, não falar inglês (que só comecei a estudar no 5.º ano, ao contrário dos outros meninos que frequentavam escolas de línguas privadas), gostar de música clássica e ter aulas de Religião e Moral era um sério problema que só viria a agravar-se com o tempo.
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Quantas vezes não fui gozada, no recreio, por ter sido a única a fazer os trabalhos de casa! Quantas vezes não fui gozada por devorar livros atrás de livros numa insaciável sede de saber! Quantas vezes não fui gozada por, em desespero, começar a chorar, de repente, na aula de Inglês, por não perceber nada do que a professora dizia naquela língua estrangeira que eu nunca tinha estudado! Quantas vezes não fui gozada por ir para a aula de Religião Moral, a que mais ninguém ia! Quantas vezes não fui apelidada de "Betinha"! Quantas vezes não fui gozada por perceber mais de Mozart e Beethoven do que dos grupos de rock da moda! Quantas vezes não fui gozada por denunciar que os meninos iam para trás do pavilhão fumar (curiosamente essa escola é, hoje, uma das do distrito onde circula mais droga!!!). Enfim, podia continuar a humilhação a que os meninos e as meninas da minha idade, e que partilhavam os mesmos bancos da escola que eu frequentava, me sujeitavam. 

Os meus pais ensinaram-me que devia fazer as coisas bem, não por recompensas, não por prémios, mas porque é isso que cada um deve fazer. E eu assim fazia.

Mas se há humilhações que escapam e vencem bem os "opositores", como seja a de estudar, de ler muito e de gostar de música clássica – tudo coisas que influenciavam na cultura e marcavam muito pela positiva a prestação académica –, o mesmo não se pode dizer da frequência das aulas de Religião e Moral e das crenças religiosas.

Sim, fui educada numa família cristã católica. Hoje, sou cristã católica, de formação e de convicção. Considero este ponto importante, de formação e de convicção. Há sempre uma altura da vida em que nos afirmamos, em que nos tornamos independentes dos nossos pais e/ou educadores, adoptando os nossos próprios pontos de vista e a nossa visão crítica do mundo.

Em tudo há radicalismos e liberalismos. Não sou, contudo, conservadora que me faça aderir à prelatura do Opus Dei, nem liberal que me faça ser elemento do Movimento Católico Internacional "Nós Somos Igreja" ou que defenda, em tudo, a Teologia da Libertação, de Leonardo Boff. Pretendo um ponto de equilíbrio, assumindo, como cidadã, uma postura pessoal, crítica e construtiva na Sociedade em que vivo.

Deste modo, hoje, eu tenho, em muitos aspectos, uma visão diferente daquela que os meus pais têm da Religião, como seja a admissão de mulheres ao ministério do sacerdócio e a vida de clausura. Fui a primeira, em minha casa, a falar da ordenação de mulheres (onde é que eu teria ido buscar aquelas ideias! coitados dos meus pais, devem ter ficado alarmados). Hoje, até apoiam. O mesmo não se diga da vida de clausura. Para mim, ela é uma vida tão digna e tão nobre, como o é a vida dos monges do Tibete. Para os meus pais, ela é egoísta.

Assumo posições, nem sempre defendidas pelo comum das pessoas, vendo a destas últimas como posições de anti-Vaticano, de que "vender a riqueza que o Vaticano tem para matar a fome" é um pensamento algo reducionista, pois a cidade do Vaticano alberga um património artístico e cultural único que um Estado teria dificuldade em manter vivo; já não podendo apoiar do mesmo modo a construção de uma Basílica de Fátima, como a que anda a ser construída.

As minhas posições pessoais estendem-se também a campos mais melindrosos e de pouco consenso, como o da política da Educação Sexual (que Portugal não tem!).

Não sou adepta total da Moral Sexual defendida pela Igreja Católica, mas também não morro de amores pelas ideias do sexo na nossa sociedade, fruto do liberalismo e do utilitarismo. Contrariamente ao que a Igreja Católica pugna, sou pela utilização responsável de métodos contraceptivos. Asseguro, no entanto, que defendo a Educação Sexual nas escolas com algumas reservas. Creio que educar não passa só por informar, mas por formar. Para mim, educar para a Sexualidade não é facultar indiscriminadamente preservativos nas escolas, liberalizar as relações sexuais ou apelar ao hedonismo. Uma boa Educação Sexual é um processo que atenderá ao desenvolvimento sexual da pessoa em diferentes idades e isto deverá ter em conta a educação sexual desde a Pré-Primária até ao Ensino Secundário. Sexualidade não é o mesmo que sexo (dois conceitos ainda tão confundidos); Sexualidade envolve o desenvolvimento corporal, psicológico, afectivo e moral da pessoa ao longo dos anos, num contexto social, familiar, eventualmente religioso muito próprios. Por isso, a Educação para a Sexualidade deverá ser transparente, sem preconceitos (não é só a Igreja Católica que os tem, a Sociedade também os tem em relação à Igreja), e de respeito pelas diferentes visões da Sexualidade, onde se inclui vários agentes da Saúde, da Psicologia, Filosofia, Ética, Moral, Relações Humanas, Religião. Ainda que não concorde em tudo com a Moral Sexual defendida pela Igreja, como a interdição dos meios contraceptivos e do sexo pré-matrimonial, defendo a responsabilidade e o alargamento do tempo da virgindade (entre as camadas mais jovens, chegar à minha idade e dizer-se que se é virgem equivale a ser-se mais do que envergonhado).

Este tipo de questões nunca as avaliei na escola.

Nunca frequentei escolas privadas ou colégios, tendo toda a minha educação escolar sido feito na escola pública.

Aos 16 anos tive o meu grande, grande choque.

Durante o Ensino Secundário que fiz parte de uma turma que posso caracterizar mais ou menos assim: a grande maioria dos/as alunos/as tinha uma prestação escolar de Bom e Muito Bom; vivia na cidade, tendo acesso à cultura, i.e., livros, música, conferências, etc. (em que eu não me incluía, tendo só começado a estudar música quando apenas fui para a cidade); pelo menos metade dos alunos era filha de pais divorciados (em que eu não me incluía – este dado é muito curioso, pois um dia uma amiga disse-me "eles invejam-nos por termos os nossos pais juntos"); metade da turma tinha ainda frequentado o ensino colegial, tendo-o detestado e assumindo-se, por isso, sem religião; muitos eram intelectualmente desonestos, fazendo cábulas a torto e a direito (é uma arte, acreditem, os professores nunca suspeitavam de nada!, ou, então, fingiam não saber). Éramos, na generalidade, adolescentes muito interventivos, daqueles que são capazes de fazer um abaixo-assinado ao Conselho Executivo da escola para não se ter mais o professor tal por ser uma nódoa a ensinar (isto aconteceu… e eu estava lá tão entranhada como os outros!). Apesar de tudo, nunca pactuei com as greves nacionais de estudantes, nem com coisas do género por me parecerem completamente ridículas e sem fruto. Se queria intervir, ponderava outros meios que me pareciam menos descriminadores da classe estudantil. Mas até isso era motivo de troça.

(Alguns desses alunos são homens e mulheres que já rolam na política portuguesa…)

No 11.º ano, a História, aprendi esse grande período que se dá pelo nome de Renascimento. Como todos sabemos, foi um período ímpar, pela redescoberta da Antiguidade Clássica, pelo Humanismo, pelo desenvolvimento da Ciência, da Estética, pela Inquisição, e pela cisão que Lutero fez com a Igreja Católica, dando início ao Protestantismo, pela célebre questão das indulgências. Hoje, a par da cultura dos anos 60 (Guerra do Vietname, movimento Hyppi, Concílio Vaticano II, afirmação da mulher e dos feminismos), e da Revolução Russa de 1917, as cisões religiosas do Renascimento são um dos períodos da História de que mais gosto. E não seria assim se ele não tivesse sido tão marcante.

A minha professora de História era uma mulher que detinha uns ódios especiais à Igreja Católica, embora eu nunca tivesse percebido bem porquê. Ela lá havia de ter as suas razões, provavelmente, até legítimas. Não sei.

Lembro-me perfeitamente de analisarmos, em aula, um quadro que fazia o paralelo entre a Igreja Católica e as outras Igrejas, as Protestantes. Tudo até aqui podia ser dado normalmente. O que havia a dizer de mal da Igreja Católica podia ser dito, pois era disso mesmo que se tratava, de um período da História em que a Igreja era um autêntico covil de gente sem escrúpulos para viver à grande e à francesa. Mas qual não foi a minha surpresa quando a professora começa a falar que não gosta da Igreja… como se os Católicos de hoje em dia (subentenda-se, há uns anos atrás), detivessem todos os males deste mundo e pede a quem fosse Católico que levantasse a mão. Eu levantei. Comigo, levantaram-se mais duas ou três (havia muitos mais na turma, tenho a certeza), mas os olhares centraram-se em mim... E, como se não bastasse, rematou com "Quem quiser defender-se tem a oportunidade de o fazer agora.", passando eu a ser encarada como "ignorante" e "coitadinha".

Eu não tenho a culpa do que uma Instituição, Igreja Católica, fez, quando não partilho em tudo do que diz, muito menos do que fez no passado (lembremo-nos da terrível Inquisição que matava pessoas em praça pública, em nome do seu Deus). O mesmo seria culpar um comunista de hoje pelos males de Estaline ou um alemão pelos males de Hitler. Nem tenho a culpa que membros dessa Igreja sejam autênticos deturpadores da dignidade humana (padres violadores, membros mais apegados ao vil dinheiro que ao sagrado, etc.).

Nunca na vida me senti tão humilhada e enxovalhada. (Lembremo-nos que isto se passou numa turma como a que em cima é descrita.) Esta foi a gota de água de outros episódios, em que, não me querendo submeter aos caprichos de quem pensava que era mais do que os outros, haviam de me marcar tanto.

O que não nos mata, torna-nos mais fortes. A partir daí, li muita coisa sobre as outras religiões, em especial sobre o Renascimento e sobre Lutero. (Tenho a "agradecer" a essa fase menos boa da minha vida a nota mais alta que tive na Faculdade.)

Foi um período difícil, que vivi calada, sem abrir a boca, com medo de que as represálias fossem maiores. Muito mais tarde, os meus pais vieram a saber deste e de outros episódios passados na escola, compactuados por todos, alunos e professores.

Isto tudo para dizer que a Escola falha muitas vezes na sua função educadora, que, integrada numa Sociedade livre, deve congregar todas as visões, limitando-se, contudo, a ignorar a pessoa que mora nos alunos (e não falo apenas no que respeita a crenças religiosas, mas também às práticas didáctico-pedagógicas).

A Escola é um reflexo da Sociedade, mas o inverso também existe, a Sociedade é o espelho da Escola que temos. Que Escola desejar, então, para o futuro? Não há nada de que necessitemos que já não esteja inventado. A massificação escolar trouxe consigo outros modelos de Escola, a Escola participativa e activa, onde todos têm liberdade para expressar as suas opiniões, sendo um contributo para a realidade da comunidade escolar, e a Escola Inclusiva, cujo nome nos remete para a realidade da inclusão e não da exclusão.

A Escola Inclusiva tem visado a integração de alunos portadores de deficiência, por exemplo, daí que falemos também de Sociedade Inclusiva (uma Sociedade reflexo da Escola?).

A termos em conta a Escola Inclusiva, reportando-me à minha experiência de aluna e educanda, pergunto: por que, sendo a Escola Inclusiva uma Escola da Inclusão para a Inclusão, não inclui a participação das mais variadas crenças religiosas?

Este tipo de visão é incompatível com o Laicismo, mas não com a Laicidade, dois conceitos confundidos. Assistimos, hoje, a uma exclusão de símbolos e práticas religiosas na Sociedade, ou porque se impede as raparigas muçulmanas de usarem lenço [abro aqui um parênteses para dizer que achei tremendamente chocante uma reportagem da Sic Notícias sobre este assunto; o que chamar ao acto de estar em frente à escola a ver se as raparigas têm a bandelete a tapar as orelhas? Eu chamo de perseguição e humilhação!], ou porque se elimina todos e quaisquer símbolos relativos ao Natal, substituindo-os pelo do consumismo como o Pai Natal, o da Coca-Cola faça-se entender; ou porque a União Europeia confunde identidade do passado com o seu futuro. O clima que se gera é não apenas o da repressão do Laicismo, mas o medo do crescente poder do mundo muçulmano, na sua expressão cultural e religiosa, que levada a extremos (como qualquer outra religião), pelo fanatismo, já levou à morte de milhares de pessoas inocentes.

Mas a Sociedade Ocidental deverá ser uma Sociedade na aposta do medo ou na aposta do diálogo e da cooperação?

Uma Escola que vise a participação de todos, com as mais variadas culturas e crenças religiosas, numa verdadeira acepção de "Escola Inclusiva" é uma escola que promoverá, a título de exemplo, o ensino da Formação Humana e Pessoal, das Línguas (onde o árabe, o chinês, o português - provavelmente as línguas das futuras super-potências mundiais - estarão a par do inglês e do espanhol), da Literatura Mundial, da Religião, sem preconceitos. Essa Escola terá lado a lado diferentes símbolos religiosos, e não a ausência deles, como os políticos do nosso tempo defendem, suscitando mais desrespeito e ódios que igualdade e liberdade. Acredito que medidas como estas promoverão mais facilmente a sociedade justa, tolerante e igualitária que todos desejamos. Este tipo de Escola, não tenho dúvidas, promoverá a Liberdade, a Responsabilidade, o Respeito e a Solidariedade – e a isto eu chamo de Progresso Humano. O contrário, a proibição de símbolos religiosos e de expressão de religiosidade é um meio de violência, um "fanatismo laico" que está a tentar combater um fanatismo religioso (sobretudo o muçulmano).

A Escola tem o dever e a obrigação de ajudar os jovens a crescerem na descoberta do Outro.

Pessoas educadas na cooperação e no diálogo são pessoas que mais facilmente aceitarão o ecumenismo e as (inter)relações culturais. Esse tipo de Sociedade será uma nova Sociedade, não isenta de problemas, pois terá de questionar a condição feminina e masculina dos seus membros, os valores das convenções, tratados e declarações, ditas mundiais (que mais não são que a expressão da mentalidade ocidental, pós Revolução Francesa de 1789!).

A Igreja Católica já muito mais facilmente se abre ao debate teológico com outras Igrejas Cristãs e não só (a viagem de Bento XVI à Turquia é revelação disso). A cooperação entre Católicos e Protestantes é hoje uma realidade, por exemplo, na comunidade internacional e ecuménica de Taizé, em França, fundada em 1940, pelo Irmão Roger, ele próprio protestante. Falta ao mundo abrir-se a essa cooperação.

Não esquecer que uma Escola deste género exige maturidade de todos os seus agentes educativos, Estado (na pessoa do Ministro da Educação), directores de escola, comunidade, professores e pais/encarregados de educação (a quem falta a Escola de Pais; mais arredados da escola por comodismo dos professores do que por opção), e de delinear de objectivos bem claros. Um sistema como este não se compadece com uma qualquer abordagem dos programas escolares, exigindo reflexões nacionais e locais, dirigidas a realidades sociais e culturais diferentes. É necessária, inclusive, prudência na análise de contextos sociais, culturais, históricos próprios, de obras literárias anti-clericais e anti-religiosas ou que abordam temas como o celibato, a fé, as instituições religiosas, etc., quantas vezes usadas em detrimento da ideologia de quem lecciona, subvertendo ou, pelo contrário, advogando excessivamente.

O mundo é injusto quando ataca a Religião e as Igrejas, das mais variadas confissões religiosas, sem se informar, falando à boca cheia do que não conhece. Ele exige tudo, a um ritmo alucinante, que os cidadãos (fiéis) sejam juízes de problemas (ou deverei dizer dilemas?) éticos, que apelem ao voluntariado, à adopção, que sejam uma ponte na cessação de conflitos armados, que combatam a fome, a opressão social, que ajudem os refugiadas nos grandes fluxos migratórios, mas que os quer impedir de ter palavra na Democracia (participativa), em campos como o da pena de morte, o do aborto, o da manipulação genética, a Educação (sexual, por exemplo), o da Bioética. O mundo suplica que actuem contra os males da Humanidade, mas, se se prenunciam, prefere que se calem ou chama-os, indiscriminadamente, de "hipócritas que querem impor a sua moral", alegando a consciência pessoal de cada um. [Que consciência pessoal, começo eu a questionar-me, que também essa é (de)formada pela cultura.]

A palavra "religião" tem a sua origem no verbo latino "religare", ou seja, é aquilo que liga, não numa acepção de ligação do Homem à Divindade, mas no re-ligar dos Homens. Esse re-ligar pode, deve existir na Escola e quem sabe até nas entidades governativas.

A escola é uma ESCOL(H)A!!! O H não se lê, é uma letra com pouca expressão, mas faz a diferença entre estas duas palavras: ESCOLA e ESCOLHA. Também a Religião pode parecer um assunto desinteressante, mas valorizá-la, enquanto liberdade e expressão de cada Ser Humano, pode ser como o H, pode fazer toda a diferença. É que a Escola é mesmo uma Escolha, a Escolha do tipo de Sociedade do Amanhã!!!

Faço votos de que com uma Escola Inclusiva, numa Sociedade da Laicidade, saibamos, de verdade, construir uma sociedade livre, cooperante e de respeito pelo outro e pela diferença. Já lá vai o tempo da Inquisição e do Index! Aniquilar o sentimento religioso e a liberdade religiosa (grande paradoxo para os nossos tempos!!!), é aniquilar, a par do ser físico e mental, uma das facetas do Homem, a espiritual.

Esta é a minha história pessoal. Gostaria que ela não se repetisse, seja com quem for, e que, nesta Sociedade, os assumidos professos de uma religião fossem respeitados, do mesmo modo que respeito quem não comunga das minhas ideias, e que me pudesse exprimir livremente, pois o que sou e penso não é uma gravação da religião a que pertenço, é uma perspectiva reflectida que procura contra peso e medida.
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Pedir perdao e perdoar...

MENTES PERIGOSAS - O PSICOPATA MORA AO LADO - SHEYLA RIBEIRO

BELO E A FERA - "A FAZENDA, 5 " - REDE RECORD - PROGRAMA DECAIU BASTANTE COM OS PARTICIPANTES

O QUE VIVIANE ARAÚJO QUER DE BELO OU PARA BELO?

SERÁ QUE ELA AMA ELE AINDA?

QUAIS SERÃO OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DEPOIS DO TÉRMINO DA FAZENDA 5?


21.08.2012

Belo e a Fera


Foi um programa desgastante este programa A Fazenda devido à presença de Viviane Araújo que acha ser acima do bem e do mal. Ela não tem senso de humanidade, generosidade. Não tem em seu dicionário a palavra perdão. Acabou com a imagem de Belo e sua vida passada, que já é passada e ele pagou pelo que era envolvido segundo a polícia. Anda perseguindo Gracyanne Barbosa segundo elas mesmas falam na mídia. Fala sobre situações íntimas até do casamento de Belo e isto cinco anos depois de separados, ela e Belo. É muita amargura. Ela não sabe o que significa a palavra amor, perdão, generosidade. Agora odeia Nicole: aponta erros de descontrole emocional de Nicole e ela várias vezes quando Gretchen saiu do programa que chegou a ser hilário, uma performance teatral. Quando chamou a Nicole de tantos nomes horrorosos de puta, prostituta para mais por que o “pi pi” da produção da Rede Record não deixou que os telespectadores ouvissem.


Ela continua na falsidade com Nicole. Odeia a moça por que acredito ela é jovem e bonita. Inveja. Nicole tem comportamentos reativos quando atacada ou reclamada e acha que não tem que ser. Para ser chamar a atenção de uma pessoa não precisa ser de forma agressiva, claro espera uma reação agressiva e isto faz para Nicole se comportar assim. 

Ora, as relações sempre serão conflituosas seja quais são. Imagine num confinamento, sabendo ser observados. Viviane Araújo é má, manipuladora, vingativa, odiosa, de alma ulcerada. Não sabe o que é o perdão. Fico indignada com a relação dela com Belo, depois de cinco anos de separados o sentimento dela é de ódio. Indiscreta diz tudo sobre a vida do rapaz e esposa até hoje. Coitado de Radamés foi laçado e quando pisar fora de linha imposta por ela estará com sua vida exposta e odiado por ela.


Ontem não teve conversa, era um momento de os peões fazerem as pazes, pedirem desculpas, perdões uns aos outros. Dar uma aula de civilidade. Mas que nada, Viviane Araújo retoma todos os impasses e ódios.



É uma pessoa doente e sabendo-se envelhecendo a tendência é piorar. Está com a pele da face flácida, gorda, a voz anasalada e chata. Cheia de ódios, mágoas, ressentimentos e atropela quem atravessa ou passa pelo caminho dela. Imagine quando o Salgueiro decidir colocar outra madrinha de bateria ela irá pirar. Falará de meio mundo da direção da escola. 



Que desprazer assistir a edição nº 5 deste programa da Record por causa de Viviane Araújo. Quanto ódio contido na alma.



Reparem que NINGUÉM dos participantes citou seus parceiros ou ex-parceiros falando mal ou expondo as pessoas em confessionário nacional. Só Viviane Araújo ditou a biografia “bandida” e “irresponsável” do cidadão Belo. Realmente lamentável. Ela sozinha derrubou o programa. Foi um show de ressentimentos e ódios.



Não há perdão para ela. E ela nunca errou. Todos nós temos defeitos e qualidades que vamos melhorando no decorrer de nossas vivências. Viviane Araújo, não. Ela é a correta em tudo.



Achei a passagem de Nicole, Simone Araújo maravilhosas. O amor aos animais, o respeito a natureza animal e humana. Não são falsas. Perdoam. Conversam, acertam as relações. Nunca achei que Simone deveria ter saído. Mas o que fazer.



Sugiro que a Rede Record assistindo aos conflitos psicológicos profundos de Viviane Araújo por que ela não vive, odeia poderia pedir ao Bispo Macedo para conversar com ela. 


Arrancar do peito dela tantos ódios e animosidades. Deve ser terrível viver assim. Só Jesus Cristo e coitado de Belo, sinceramente. E eu que não gostava dele. Saiu e pagou indo para uma prisão, cumpriu seu tempo mas está preso no cárcere de Viviane Araújo para sempre.


Agora quando Viviane Araújo aparece e fala dou um “mute” em meu televisor. Me faz mal, tanto mal. ELA DESTILA VENENO, QUE PAVOR!


Belo, não sou uma admiradora sua mas por necessidade de estudos tive que assistir um reality show que é o enjaulamento, laboratório humano para pesquisa e nunca pensei que existia tanto mal no mundo. Obrigado fui algumas vezes por que outras mudava de canal do verdadeiro difamação, imputação ofensiva contra a honra e a imagem de alguém chegando ao ponto de dizer que você casou e fez festa no Copacabana Palace (nem sabia) por que tomou emprestado R$ 100 mil reais. Para sua imagem pública e carreira isto é abusivo, criminoso. Além de ser desnecessário tanto ódio e sua ex-companheira parece que se sente acima do bem e do mal ou tem conhecimento de coisas terríveis contra você e por isto fica você de mãos atadas sendo coagido absurdamente desta forma. Claro que para a Rede Record, programa “A Fazenda” deixar ir ao ar estas edições traz Ipobe e isto ela não perde para as outras emissoras. Mas fiquei indignada com tanto ódio que Viviane Araújo após tantos anos tem de você. Sinceramente merece um enquadramento jurídico, um processo grandioso quando ela sair do programa. Sua chance é esta: ou ela pára de falar em você ou toma seu fôlego e destrói sua vida e do casal que você formou com Gracyanne. É muito ódio desta senhora contra você. O que você fez a ela? Que loucura! Com aquela sua voz arrastada e chata ela vai destilando seu ódio por você, lentamente. 

Saboreando. Põe um fim nisto, rapaz.

VIVIANE ARAÚJO FOI UMA DECEPÇÃO PARA MIM, SINCERAMENTE. ONTEM NO PROGRAMA COM LÉO ÁQUILA ESTAVA "METENDO O SARRAFO" EM BELO. AFINAL ELA FOI PARTICIPAR DO PROGRAMA PARA ISTO? QUE DESELEGANTE, FALTA DE PUDOR, RESPEITO A SEU PRÓXIMO E NÃO DAR CHANCES DO OUTRO SE DEFENDER. ISTO É RIDÍCULO, UM ENORME BAIXO ASTRAL. DECEPCIONANTE. ELA NÃO TEM DEFEITOS, 

SÓ BELO. POR FAVOR! EU ATÉ GOSTAVA DELA. MAS QUANDO PASSAR SALGUEIRO E A OUTRA ESCOLA QUE ELA DESFILA JAMAIS ASSISTIREI, TOMEI AVERSÃO A ESTES TIPOS DE PESSOAS. ELA NÃO PRECISA DOS 2 MILHÕES, VIVIANE PRECISA FALAM MAL DE BELO. ELA AINDA ESTAR DE LUTO E AINDA AMA ELE.

28.07.12


Criei uma enrascada ao criticar as posturas, os descontroles e a personalidade e caráter de Viviane Araújo no programa – completamente descompensada e indiscreta (desnecessário falar sobre sua relação amorosa com Belo – ela coloca o Belo em uma situação de algoz e ela de coitadinha, como se fosse obrigada a ter passado o que passou com ele) e opinar sobre os membros do programa “A Fazenda” dizendo que pelo históricos de vida considerando a idade, o tempo de vida VIVIDA, associado às experiências vividas, todo um histórico considerando a idade cronológica de Viviane Araújo que tem 37 anos a 40 anos, o que é bem longe da idade de Nicole, Roberha e Diego Pombo quase que me destroem. Defendem a Viviane Araújo como se ela tivesse acima do bem e do mal, fosse uma santa (vejo até uma auréola sobre a cabeça dela) e todos sabemos que ela é sim cheia de defeitos e poucas qualidades. Indiscreta. E usei a expressão ainda “virgem” em relação ao tempo de vida de Viviane Araujo com relação a Nicole, o Brasil venho abaixo. O termo “virgem” foi uma citação que tomei emprestado do sentido onomatopeia e não no sentido GINECOLÓGICO DE “HÍMEN que é uma película dérmica presente na entrada da vagina”. 



Em relação a Nicole, Robertha e Diego o currículo de vida em termos geral Viviane Araújo já dar para escrever uma biografia de tão vivida que é, pela idade de vida. Foi só isto. No mais todos são farinha do mesmo saco, uns melhores e outros piores e como são piores.

Desculpem vivianetes. Quando ela sair da Fazenda talvez vitoriosa irã dar uma graninha a vocês ou ser participante e empreendedora como a rica de nascença e excelente caráter Karina Bacchi. ENTENDERAM ou a explicação ainda não atingiu seus lobos frontais e neurônios? COITADINHA DE VIVIANE ARAÚJO, TÃO SOFREDORA, TÃO ANIQUILADA, TÃO INJUSTIÇADA PELA VIDA, COITADA, DESCULPEM, GENTE.


Nicole não é coitadinha e acho que mais livre de sentimentos duros de maldade, ódios e malícias assim como Diego. É uma moça ainda "virgem" de alma. Não guarda rancor, isto é super flagrante e nem Diego. Mas Viviane é nítido e notório que ela vive de rancores, ódios e mágoas e vive se fazendo de coitadinha. Não precisa estudar psicologia, 


psicanálise e nem medicina psiquiátrica clínica para ver que ela é descontrolada emocionalmente e vive um luto pela relação de Belo há anos. Ela "perdeu" 10 anos da vida dela podendo ter estudado para ser atriz de telenovelas, teatro e outros mas preferiu viver à sombra de Belo e com uma riqueza que não era dela. Bem que podia ter sido dividido por ela viveu maritalmente com ele mas não teve filhos e ele casou-se civilmente com outra e ela não tem direito a nada e a idade dela está passando. Ela tem um descontrole emocional terrível. Quando Gretchen saiu da Fazenda ela deu um ataque que chamava a princípio eu entendia "mainha". Mas era Maria. Parecia que iria dar um troço e depois se descontrolou e passou da conta da bebida alcoólica e isto é perigoso para ela e para quem ela odeia. Ela está doente. Ela está se sentindo velha e está realmente envelhecendo e não arrumou a vida. Que legado tem Viviane Araújo e Gretchen, NENHUM, para a vida cultural do país. Não tem nada. ELA ESTÁ ATORMENTADA DE ÓDIO, INVEJAS E BAIXA AUTO-ESTIMA E ISTO É PERIGOSO. Não há nenhum santinho no programa entretanto os mais livres de sentimentos são Nicole e Diego e isto é FATO!!! 

Viviane não soube fazer sua vida pessoal, esperou demais de Belo e hoje exige dele uma recompensa de qualquer modo. Mas ela aceitou às condições que ele ofereceu e não pode se queixar mais. Eu vivi mais que isto com uma pessoa com laços de sangue e que entreguei praticamente minha vida mas não sou rancorosa. Passou. Eu estou mais forte, afinal não houve um contrato entre mim e esta pessoa de fidelidade e amor eterno, tenho que me conformar e seguir em frente. Viviane quer que o rio corra da forma que ela determine. Impossível. E tem MAIS VOCÊS ESQUECEM QUE NÃO OUVIRAM O OUTRO LADO DA HISTÓRIA - BELO.

E olhe não estou defendendo Belo e nem gosto muito dele como pessoa e artista, apenas coloco nestas linhas o que vivi e o que vejo por que convivo com a Psicologia e não estou julgando Viviane apenas constatando evidências. Ela fica quieta mas quando se ver fora do foco das atenções, se enfurece, perde o controle e neste desequilíbrio e ódio que até pode atentar contra a própria vida e da pessoa que a deixou assim. Eu naõ sabia que ela estava com alma tão doente e ela não quer sarar. Pelo tempo que ela e Belo terminaram não era nem para se ouvir falar nesta relação.

ELA APOSTOU TODAS AS FICHAS EM UM SER HUMANO E PERDEU. FOI UMA DECISÃO DELA E NÃO PODE CULPAR E NEM MAGOAR NINGUÉM E NEM SE FAZER DE COITADINHA. TEM A HISTÓRIA DE BELO COM ELA, ALGUÉM CONHECE. MAS O O CERTO É QUE ELA SE TORNOU MÁ E NICOLE DIEGO ESTÃO NA FLOR DA JUVENTUDE E EU SINTO QUE OS DOIS NÃO GUARDAM MÁGOAS E RANCORES, E NÃO SÃO FALSOS APENAS SE DEFENDEM. DIFERENTEMENTE DE LÉO E SIMONE QUE É TUDO MEDIDO , ARTICULADO E DISSIMULADO. E TEM MAIS VIVIANE DEIXARÁ DE SER PASSISTA DE ESCOLA DE SAMBA LOGO, LOGO. SURGEM OUTRAS MULHERES BONITAS. OLHEM A POSTURA DE LUIZA BRUNET QUANDO TERMINOU O CASAMENTO DELA, A ELEGÃNCIA COM QUE ELA TRATOU O ASSUNTO E AGORA DEPOIS DE ANOS NAMORA UM SENHOR DISTINTO, ESTÁ FELIZ E EM PAZ, BEM DIFERENTE DE VIVIANE. SÓ FALO PARA O BEM DELA POR QUE VOCÊS. FÃS ESTÃO COLOCANDO LENHAS ONDE HÁ FOGO. AJUDEM A MOÇA. OS ANOS ESTÃO PASSANDO, GENTE PARA VIVIANE ARAÚJO TAMBÉM.

NINGUÉM NO PROGRAMA A FAZENDA SÃO COITADINHOS MAS AS PERSONALIDADES E OS CARÁTERES SÃO POR DEMAIS DIFERENTES, É ISTO AÍ. EXISTEM PESSOAS MÁS E AQUELAS QUE AINDA NÃO ESTÃO TÃO ESTRAGADAS ASSIM PELA VIDA.



25.07.2012

Viviane Araújo continua usando o caso com Belo para atrair os olhares piedosos dos demais do Brasil. Ora, ela entrou nessa relação e viveu bem com dinheiro, mansões, carrões e sem precisar trabalhar por em torno de 10 anos. Nada garantia a ela que esta relação seria eterna mesmo, segundo ela, acompanhando-o nos tempos difíceis e de prisão. Nada garante nada a ninguém. Ela nunca falou e nunca casou civilmente, nunca teve filhos com Belo, nunca formou uma família. Esperava por qualquer coisa, pelo menos é isto que nós seres humanos racionais temos que esperar. Hoje ela está com Radamés em situação semelhante. De repente este rapaz se apaixona por outra moça e casa e ela vai odiá-lo e TER PENA DELA pelo resto de sua vida. E ela não pode culpar o mundo, as pessoas pelo que ela escolheu. Nesta vida nada há garantias. Vivi uma situação pior, muito pior que Viviane Araújo por que o grau de paentesco é de sangue. Optou partir de minha vida em vida, não em morte. Dei de tudo principalmente AMOR, VERDADEIRAMENTE. TUDO. TUDO. Mas nada adiantou. Hoje não tenho nenhum contato. As pessoas que me conhcem e a pessoa se horrorizam. Mas nós neste mundo não temos garantias de nada. Quem nos garante que alguém vai nos amar e nos agradecer para o resto de nossas vidas?

Chorei, sofri, atravessei meu luto mas estou aqui. VIVIANE ARAÚJO USA BELO ETERNAMENTE NÃO SEI SE POR AMOR OU POR ÓDIO. ELA PERDEU. QUE GARANTIAS TINHA ELA? NENHUMA COMO EU. COM O NAMORADO DELA QUE ELA CHAMA DE MARIDO É A MESMA COISA. ACHO QUE ELA NÃO É CASADA NO CIVIL. Se ele partir por opção ela vai continuar cobrando dele eternamente. Um relacionamento nós vivemos um período de luto por 2 a 3 anos. Viviane Araújo já tem 09 anos separada de Belo. 

Não gosto dele mas ninguém força ninguém a amar outra. E VIVIANE ESTÁ USANDO ISTO E A RELAÇÃO COM BELO MAQUIAVELICAMENTE NO PROGRAMA “ A FAZENDA”. NÃO SE LIBERTA E NEM LIBERTA O BELO. E SÓ DAR UMA DE VÍTIMA E DE COITADINHA. TAMBÉM FOI OPÇÃO DELA VIVER ESSES DEZ ANOS COM BELO.

Eu não posso esquecer a minha relação por que é de sangue. Mas após cinco anos decidi a viver, dar continuidade a minha vida. Nunca houve garantias entre nós, não há com ser humano nenhum em quaisquer tipos de relações.

Por isso acho Viviane manipuladora, dissimulada. Ela não deveria estar se colocando no ligar de coitadinha. Faz bem para o ego dela e para os outros gostarem dela. Ela é imatura e já está envelhecendo para os padrões de beleza que lançam na TV, carnavais e etc... Deveria tratar de pensar mais em seu bem estar emocional. Se valorizar mais e deixar de odiar tudo à sua volta.

E Nicole Bahls, sinceramente, é sim uma menina ainda, sem malícia e maldades e mais centrada que a própria Viviane. POR MIM, NICOLE, GANHA.

Aquilo que não me destrói, fortalece-me - Friedrich Nietzsche

O PROBLEMA DE VIVIANE ARÁUJO NÃO É NICOLE, NEM RADAMÉS, NEM GRACYANNE, NEM NINGUÉM É BELO QUE AINDA VIVE O LUTO. ELA ESTÁ DOENTE E ATIRA PARA QUALQUER LADO, PRECISA SE TRATAR. VEJAM AQUELA CENA COM A SAÍDE GRETCHEN, AQUELE ATAQUE E CHORO DESMEDIDO NEM A ANGELA BISMARCHI AGIU ASSIM. VIVIANE ARAÚJO ESTÁ DESCONTROLADA. ELA NÃO ATACARÁ NICOLE, GRACYANNE SÓ. ELA ATACARÁ FÃS O QUE VIER POR QUE ESTÁ DOENTE, VOCÊS NÃO ENXERGAM. ELA VAI FICAR DOENTE DO ORGANISMO. ELA ESTÁ DE LUTO AINDA PELO TÉRMINO COM BELO. QUEM ATRAVESSAR NA FRENTE DELA ELA PEGA PARA MÁRTIR. NÃO VÊEM QUE ELA NÃO ESTÁ NORMAL!!!

Cristina Benevides



Lula tirou o Brasil do Mapa da Fome! Entenda a farsa!

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