O Globo
Manchete: A hora do mensalão - No primeiro confronto, réus perdem de 9 a 2
Bate-boca entre relator e revisor marca início do julgamento no STF; Toffoli fica e vota
Defesa tentou desmembrar o processo para que apenas 3 dos 38 réus fossem julgados agora no Supremo Tribunal Federal, mas só os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio concordaram com o pedido. Nenhum réu foi ao tribunal; Roberto Jefferson e Delúbio Soares fizeram comentários pelas redes sociais
No primeiro dia do julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal rejeitou, por 9 votos a 2, a tentativa da defesa de desmembrar o processo e excluir da ação 35 dos 38 réus — os que não têm foro privilegiado. Ficou explícito o confronto entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, advogado de José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural, pediu o desmembramento. Barbosa negou, e Lewandowski anunciou que votaria a favor. Barbosa reclamou que, em dois anos e meio, o revisor não se manifestou sobre o tema. "Farei valer meu direito de me manifestar" rebateu Lewandowski. "É deslealdade", protestou Barbosa. O ministro Dias Toffoli, cuja participação no julgamento é questionada, foi contra o desmembramento e afirmou que já tem seu voto escrito. O procurador Roberto Gurgel disse que não pedirá o impedimento dele. (Págs. 1, 3 a 9, Míriam Leitão e Luiz Garcia)
Hoje no STF: O dia do procurador
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fará hoje sua explanação, com a acusação dos réus. Ele deverá falar durante cinco horas.
"Causa-me espécie se pronunciar agora. Poderia tê-lo feito há seis meses. É deslealdade"
Ministro Joaquim Barbosa
"Estou sendo atacado pessoalmente. Atenha-se aos fatos e não à minha pessoa"
Ministro Ricardo Lewandowski
Merval Pereira: O papel de cada ministro
Lewandowski marca posição a favor dos réus. (Págs. 1 e 4)
Nelson Motta: O judas de Lula
Quem o traiu: Dirceu, Genoino ou a mídia? (Págs. 1 e 47)
Artigo: Preocupação com celeridade
O Supremo mostrou que deseja um processo célere, ao não desmembrar a ação, dizem Tânia Rangel e Lucas Aguiar, da FGV Direito Rio. (Págs. 1 e 5)
Defesa tentou desmembrar o processo para que apenas 3 dos 38 réus fossem julgados agora no Supremo Tribunal Federal, mas só os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio concordaram com o pedido. Nenhum réu foi ao tribunal; Roberto Jefferson e Delúbio Soares fizeram comentários pelas redes sociais
No primeiro dia do julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal rejeitou, por 9 votos a 2, a tentativa da defesa de desmembrar o processo e excluir da ação 35 dos 38 réus — os que não têm foro privilegiado. Ficou explícito o confronto entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, advogado de José Roberto Salgado, ex-dirigente do Banco Rural, pediu o desmembramento. Barbosa negou, e Lewandowski anunciou que votaria a favor. Barbosa reclamou que, em dois anos e meio, o revisor não se manifestou sobre o tema. "Farei valer meu direito de me manifestar" rebateu Lewandowski. "É deslealdade", protestou Barbosa. O ministro Dias Toffoli, cuja participação no julgamento é questionada, foi contra o desmembramento e afirmou que já tem seu voto escrito. O procurador Roberto Gurgel disse que não pedirá o impedimento dele. (Págs. 1, 3 a 9, Míriam Leitão e Luiz Garcia)
Hoje no STF: O dia do procurador
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fará hoje sua explanação, com a acusação dos réus. Ele deverá falar durante cinco horas.
"Causa-me espécie se pronunciar agora. Poderia tê-lo feito há seis meses. É deslealdade"
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"Estou sendo atacado pessoalmente. Atenha-se aos fatos e não à minha pessoa"
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Quem o traiu: Dirceu, Genoino ou a mídia? (Págs. 1 e 47)
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